domingo, 31 de julho de 2011

Reuniao de pais E.ELuis Tadeu Facion 3-08-2011


Podemos e Devemos fazer a diferença:

Precisamos fazer com que exista uma válvula propulsora para as reunião de pais e mestres.
Alimentando o interesse dos pais em participar ativamente da vida escolar do seu filho independente dele estar com problemas de aprendizagem ou de comportamento.
Temos que propiciar uma caminhada lado a lado efetivando uma cumplicidade entre pais, alunos e professores.
Há escolas que intimam a presença dos pais nas reuniões vinculando-a a entrega dos boletins. Estão agindo de forma antididática. Os pais não devem ser obrigados a ir, devem ir por vontade própria.
Esse particularmente tem sido o meu proposito.
Respeitar e orientar o modelo de família de hoje, fazer com que percebam que juntos somos melhores somos mais fortes.

O que os pais realmente querem saber quando vão a uma reunião de pais e mestres é como a matéria está sendo ministrada; qual o retorno do seu filho frente à didática utilizada; que recursos o professor está utilizando para ensinar e qual é o olhar do professor para cada um dos seus alunos.
A família não quer mais o ensino massificado. Os alunos não devem ser encarados como uma multidão que caminha sem saber para onde. Cada vez mais necessitamos ser olhados como indivíduos e temos que saber qual a aplicabilidade do que está sendo ensinado.
Esta visão se encaixa tanto para o aluno quanto para os pais.
O pai tem que ter espaço para se manifestar.
Ele tem que ser ouvido, pois sua dúvida pode ser a dúvida de muitos outros pais e é nesta ocasião que deve ser compartilhada.
Ouvir o pai, além de ser muito importante gera uma motivação maior, pois ele se sente participante resultando na troca de idéias e esclarecimentos.
Na verdade sabemos que os pais adoram participar da vida escolar haja vista que ao encerrar a reunião de pais e mestres, muitos ainda continuam nas dependências da escola trocando experiências.
A maioria dos professores reclama que os pais estão cada vez mais transferindo para a escola a formação total de seus filhos. Ocorre que nada está sendo feito para propiciar a mudança desta realidade. Muito pelo contrário, a escola faz questão de manter os procedimentos antigos onde a presença dos pais era requisitada somente em casos de reclamações. Até hoje, se o aluno vai bem, o pai nunca precisa ir à escola.
A bem da verdade, na história das escolas* nunca houve a participação ativa dos pais, resultante, no princípio, da maioria deles serem analfabetos ou terem pouca instrução. Por esta razão o respeito ao professor era imenso tanto por parte do aluno quanto da família, e a sua voz era tida como lei a qual ninguém contrariava.

Foi da metade do século XX em diante que um número grande de pessoas começou a ter acesso à educação e formar famílias com grau de escolaridade, inclusive, de ensino superior. Foi por esta razão que se iniciou um clamor por parte dos professores frente a uma maior participação dos pais junto à escola.

Ocorre que para que isto ocorra os pais têm que ser orientados. É a escola que precisa favorecer esta abertura para que os pais caminhem junto no aprendizado do seu filho. Eles não sabem como devem proceder. Já fui testemunha de pais que querendo ser atuantes na formação educacional do seu filho acabaram atropelando o professor e criando até uma situação de animosidade entre eles. Há pais que ao fazer o trabalho de casa junto com os filhos se acham no direito de cobrar uma nota melhor.

Todas estas atitudes mostram como estão perdidos quanto a melhor maneira de ajudar seus filhos. Ninguém melhor que o professor para dar as coordenadas, e não há ocasião melhor do que a reunião de pais e mestres para orientá-los.

A escola precisa disponibilizar informações que oriente e possibilite o envolvimento dos pais estabelecendo uma relação construtiva com a escola.

A mudança deve começar pela disposição física da sala onde a reunião de pais e mestres será realizada. Assim como nas salas de aula, as carteiras devem ficar dispostas em círculo ou semicírculo, onde todos possam ver uns aos outros. Esta prática irá favorecer um entrosamento maior entre os pais, e dos pais com o professor principalmente, se ao iniciar a reunião estes forem estimulados a falar, cada um o seu nome acrescido de alguma característica sua, quando aluno. Esta apresentação fará com que todos se conheçam propiciando um ambiente descontraído. Em seguida o professor poderá iniciar a reunião tocando nos pontos principais, mas sempre priorizando a participação atuante dos pais.

A reunião deve seguir como um delicioso bate-papo podendo, a qualquer momento, haver manifestações tanto de discordância quanto de dúvidas ou sugestões.

As reuniões tradicionais normalmente iniciam com as regras que devem ser cumpridas pelos pais e alunos. Em seguida há o pedido de uma participação mais ativa dos pais na vida escolar dos filhos sugerindo que acompanhem diariamente a lição de casa bem como orientem em épocas de provas e nos trabalhos sugeridos.

Ocorre que o pai irá atender este pedido provavelmente, durante a primeira semana. Da segunda semana em diante ele não se sentirá mais motivado a fazê-lo e justificará a sua não participação alegando que esta tarefa pertence ao professor.

A motivação dos pais também tem que ser trabalhada constantemente e o professor para isto deverá conhecer muito bem a comunidade que atua escolhendo quais os assuntos que chamam mais a atenção das famílias. É justamente aí que a convivência entra como facilitador deste conhecimento.

Deverá a escola abrir as portas aos pais conferindo valor e respeito à diversidade. Sabe-se de uma maneira geral que o ser humano adora compartilhar os episódios que fizeram parte da sua história. Todas estas contribuições são de uma riqueza imensa e completamente motivadoras para os pais e consequentemente para os filhos.

Então deixo aqui um convite : Vamos professores? vamos trazer os pais para dentro da escola e consolidar esta união de forças, que com certeza, quem sairá ganhando será principalmente o aluno.
Vamos fazer de nossas reuniões de pais e mestres, reuniões onde a empolgação, a cooperação, a participação estejam sempre presentes nos professores, nos pais e nos alunos.
Vale a pena tentar os resultados certamente virao.

DINAMICA PARA OS PAIS (REUNIAO DIA 3 AS 13HORAS)

Objetivo: Para reflexão da importância do próximo em nossa vida

Material: Pirulito para cada participante.

Procedimento: Todos em círculo, de pé. É dado um pirulito para cada participante, e os seguintes comandos: todos devem segurar o pirulito com a mão direita, com o braço estendido. Não pode ser dobrado, apenas levado para a direita ou esquerda, mas sem dobrá-lo. A mão esquerda fica livre, para trás e não poderá ser usada. Primeiro solicita-se que desembrulhem o pirulito, já na posição correta (braço estendido, segurando o pirulito e de pé, em círculo). Quando a maioria conseguir (se a estiver demorando demais deixe que abram usando a mão esquerda) dê a seguinte orientação: sem sair do lugar em que estão, mão esquerda atrás, direita segurando o pirulito e esticado sem poder dobrá-lo, todos devem chupar o pirulito! Aguardar até que alguém tenha a iniciativa de imaginar como executar esta tarefa, que só há uma: oferecer o pirulito para a pessoa ao lado!!! Assim, automaticamente, os demais irão oferecer e todos poderão chupar o pirulito. Encerra-se a dinâmica, cada um pode sentar e continuar chupando, se quiser o pirulito que lhe foi oferecido.

Observaçao: Fiz o comparativo da dinâmica com a vida escolar:
O PIRULITO é a criança, a mão que elas usaram para abrir é a professora, e a outra, a família.
Se a professora fizer o trabalho todo sozinha, irá conseguir, mas demorará mais e será muito mais difícil, mas, se tiver “a outra mão” (a família), ficará mais fácil e eficiente.

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