quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Revendo


1 -Como o professor deve avaliar a qualidade dos trabalhos executados pelos alunos? 

Observando adequação do assunto, tempo de execução, interesse do  aluno bem como  ponto de partida o crescimento dentro das dificuldades  apresentadas e as habilidades a seram desenvolvidas .
2 - Quais as perguntas que você faria antes de avaliar e quais seriam as respostas que norteariam o seu processo de avaliação?

  Todas as perguntas feitas por mim estao ligadas a reflexao do processo pegagogico da continuidade de e necessidade de uma avaliaçao construtiva .
Valorizar as mudanças e saber onde e como se queremos chegar.
 Reconhecer habilidades ,a  inclusao em diferentes ambitos , respeitar a realidade de cada aluno e reconhecendo as diferentes areas do saber ( Inteligencia cognitiva e emocional) 
Percepçao das mudanças o que vem a ser a escola para cada aluno quais estrategias ,conteudos que de fato vao favorecer a aprendizagem de forma significativa e construtiva .

3 -Como deve o professor refletir sobre o erro no processo de avaliação?
Usando as respostas citadas na questao anterior  , afinal o que estamos avaliando qual o verdadeiro papel da escola hoje? reformular suas expectativas  revendo a avalaiaçao como um processo continuo, reconhecendo que o aluno constrói o conhecimento num contínuo processo de auto-regulação.
Que modelo didatico tenho usado com meus alunos ? de fato sao eles eficazes o que seria valorizar a alfabeticaçao dentro de um processo de avaliaçao continua?
Um erro enorme mudar postura didatica reconehcer novas estrategias inovar na pratica pedagogica sem valoriza-las na hora do avaliar .
Avaliaçao exige coerencias com as mudanças nao se pode ter uma pratica didatica no cotidiano e outra  na avaliaçao usandoe instrumentos tradicionais.
No meuver o pior erro entre muitos que estamos sujeitos seria essa falta de coerencia inovase no dia dia e na avaliaçao continuamos rigidas em numeros graficos esquecemos do essencial respeito as diferenças e valorizar conquiistas habilidades individuais .



Avaliação na Alfabetização


Na medida em que for possível, o professor deve observar o trabalho diário de seus alunos, circulando pela classe, conversando e discutindo a respeito das atividades.
A observação atenta indica ao professor fatores importantíssimos, como: adequação do assunto, tempo de execução, interesse individual e da classe, conclusão das atividades.
 Assim, a observação por parte do professor serve para avaliar não só o seu trabalho, mas também o de seus alunos; é um indicador para a continuidade, ou não, de sua prática pedagógica.

De maneira geral, avaliar a qualidade dos trabalhos executados é mais coerente do que atribuir valores numéricos a eles, visto que, muitas vezes, esse procedimento não é suficiente para representar a realidade dos alunos no que se refere à apreensão de conceitos e conteúdos.
Infelizmente, nosso ano escolar é interrompido por férias no mês de dezembro, o que pressupõe que uma etapa de aprendizagem foi cumprida, e nem sempre isso é real. No decorrer do ano, temos que avaliar o aluno quantitativa, numérica e estatisticamente.
O processo de avaliação é muito delicado, porque dele depende, inclusive, a postura do aluno: aceitação ou revolta.
É importante que o aluno tenha conhecimento dos tipos e dos modos de avaliação (contínua e diversificada) do professor e saiba por que lhe foram atribuídos determinados conceitos ou determinada média.
Antes de efetuar a avaliação, precisamos nos colocar algumas perguntas e prédeterminar as respostas para que os alunos não se sintam prejudicados:
O que queremos avaliar? Memória, atenção, raciocínio, interpretação, leitura,
sistematização, criatividade, assimilação do conteúdo.Como queremos avaliar? Objetiva ou subjetivamente, de modo parcial ou imparcial, quantitativa ou qualitativamente, visando aos conteúdos ou às fases de desenvolvimento.
Por que avaliar? Para determinar nossa prática ou para saber os resultados dessa prática com relação aos nossos alunos, para completar tarjetas e boletins, para colaborar com a estatística da Educação, para detectar nossas dificuldades e/ ou as de nossos alunos, para buscar uma nova orientação nas mudanças teóricas e práticas, para confirmar a eficiência da nossa prática de ensino.
Vamos avaliar o indivíduo separadamente ou um aluno em relação à classe? Devo considerá-lo independentemente ou devo compará-lo com o grupo ou com os alunos de outra classe?
Avaliar não pressupõe erros, falhas, defeitos, mas sim envolve determinar o valor da ação educadora e o desenvolvimento individual de cada um. Avaliar significa descobrir o aluno em relação a ele mesmo. 
A coerência da avaliação no que se refere ao modo de sentir e de ser da criança fortalece a relação professor-aluno: o professor colabora com o desenvolvimento do aluno e se sente feliz com o progresso do trabalho dele; o aluno aceita com satisfação as intervenções do professor e se sente produtivo e confiante.
Invariavelmente, o processo de avaliação está relacionado com a maneira como o professor vê o mundo e com o modelo didático que utiliza. Em geral, quando se fala em avaliação, pensa-se imediatamente no processo de avaliação tradicional, em que a escola assume o papel autoritário, fechado, cíclico, e o professor manda, ensina e julga.
Quando se pensa no processo de avaliação, é impossível deixar de refletir sobre o erro. O erro torna as pessoas vulneráveis e é uma questão desconfortante, que cria culpas e pecados.

Para compensar a culpa, normalmente há uma complacência em relação a ele, ao mesmo tempo que há uma preocupação em não cometê-lo. O erro opõe-se ao acerto, que é considerado verdadeiro e bom.

Do ponto de vista piagetiano, os conceitos são construídos num processo de autoregulação. Regulação é o conjunto de aspectos do processo segundo os quais precisamos corrigir as coisas. Há um objetivo a ser alcançado e algumas ações levam a esse objetivo; outras ações, aquelas que não levam ao objetivo, devem ser repensadas e corrigidas. 
Assim, a preocupação maior não deve ser o erro; o que importa é a ação e o feedback que o erro desencadeia no processo.
A criança que erra está convivendo com uma hipótese de trabalho não-adequada. Nem por isso deixa de estar num momento evolutivo no processo de aquisição de conhecimento.
Ao educador cabe diagnosticar o erro e, por meio dele, observar com transparência o desenvolvimento de seu aluno. A partir dessa observação ele pode criar conflitos para desestabilizar as certezas e hipóteses não-adequadas que a criança tem sobre determinado assunto, e assim permitir seu desenvolvimento cognitivo.
Em outras palavras:
O processo de avaliação está relacionado à maneira como professor e aluno vêem o mundo, com o modelo didático que utilizam. Assim, temos: avaliação diagnóstica, formativa e somativa.
Além de diagnosticar o erro, cabe ao professor ajudar o aluno a reformular suas hipóteses lingüísticas.
O aluno constrói o conhecimento num contínuo processo de auto-regulação.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Dicas Práticas para 1/2º ano






Com foco na leitura...


Para que seus alunos possam ampliar o conhecimento linguístico sobre variedade de gêneros textuais, aprender a ler com diferentes propósitos e, assim, construir procedimentos de leitura variados, bem como adquirir um repertório de textos e autores, sugerimos que ao longo do 1º bimestre você considere as dicas a segui
r:

LEIA EM VOZ ALTA TODOS OS DIAS ...
Textos literários, histórias contemporâneas, lendas.

LEIA COM ELES, EM VOZ ALTA, TODOS OS DIAS...
Parlendas, quadrinhas, trava-línguas, cantigas, poemas, adivinhas e outros textos memorizáveis. Os textos podem estar num cartaz no mural, em um papel, com cópia para cada aluno, ou mesmo escritos na lousa.

PROPONHA TAMBÉM MOMENTOS DE LEITURA NOS QUAIS...
Possam explorar livros, revistas e jornais livremente, como nos cantos de leitura.
Possam ler, ajudados por você, com diferentes propósitos.
Possam ler, com sua ajuda, informações presentes no ambiente escolar, ampliando o conhecimento que já possuem sobre a função da escrita.


...
Um texto informativo: artigos e notícias de jornal, textos informativos sobre temas científicos (sobre animais, plantas, corpo humano, planetas etc.)


E TAMBÉM(pelo menos duas vezes no mês) Um texto instrucional: regras de jogas, receitas culinárias...
CONVIDE OS ALUNOS A LER TODOS OS DIAS...
Os nomes dos colegas, as atividades do dia, o nome da escola, títulos das histórias conhecidas, títulos das cantigas e outros textos disponíveis na escola.

MAS ATENÇÃO...

Sempre que possível, leve o suporte no qual o texto que você selecionou foi impresso. Se for uma notícia, procure levar todo o jornal para que os alunos tenham contato com esse portador. Se for um verbete de enciclopédia, leve o volume do qual ele foi extraído. Um conto? O livro. A regra de um jogo? O folheto de instruções ou até mesmo a tampa da caixa do jogo.

FINALMENTE COMECE A APROVEITAR...
Os seus momentos de leitura em voz alta para favorecer a integração do trabalho de leitura com as demais áreas do currículo.
Por exemplo, ao selecionar uma notícia de jornal, você pode escolher uma notícia que trate da fauna, da flora e do meio ambiente. Ou então ler um texto informativo que tenha história do lugar, com o modo de vida de diferentes grupos sociais (como os povos indígenas) ou que relate a vida em outros tempos e em outras partes do Brasil e do mundo...

Uma dica! Ao escolher um texto para ser lido para e com seus alunos, você pode aproveitar para tratar de temas relacionados à nossa sociedade atual, ao nosso dia-a-dia. Saúde, alimentação, lixo, preconceito, preservação ambiental, a importância do idoso, respeito aos portadores de necessidades especiais, trânsito, desarmamento... são temas importantes, cuja reflexão contribui para a formação de cidadãos mais críticos. Esses temas expressam o conceito de tema transversal proposto pelos PCN's. Você ainda pode se valer dos acontecimentos mais recentes para, por exemplo, selecionar notícias de jornal e discutir o conteúdo desses textos com os alunos.
E com relação a produção de texto...

ESCREVA PELOS ALUNOS PELO MENOS UMA VEZ POR SEMANA...
Uma lista de palavras cujo tema tenha significado no contexto do trabalho realizado até o momento. Pode ser uma lista com os nomes da turma organizados em ordem alfabética, dos nomes e da data de nascimentopara elaboração da "Agenda de aniversários", dos dias da semana, dos títulos das histórias lidas, dos nomes dos personagens preferidos, dos títulos das cantigas trabalhadas...
Cartas ou bilhetes, produzidos de forma conjunta com a turma. O assunto pode variar: bilhete para pesquisar osnomes dos familiares mais próximos, para pesquisar aletra de uma cantiga, para obter informações sobre a data de nascimento dos alunos e outros dados que possam vir a fazer parte da "Agenda de Aniversários".
A letra de uma cantiga, uma quadrinha, uma parlenda -eles podem ditar o texto para que você o escreva na lousa.

PROPONHA QUE OS ALUNOS ESCREVAM TODOS OS DIAS...

O próprio nome em pelo menos um dos trabalhos do dia, consultando ou não o cartaz com os nomes da turma.
A data em pelo menos um dos seus trabalhos do dia,copiando-a da lousa.

ESCREVA NA FRENTE DELES TODOS OS DIAS...

A lista de atividades da rotina do dia, os nomes dos ajudantes do dia, os nomes das duplas/grupos de trabalho, o título do texto que será lido no momento da leitura... Assim eles podem observar um "escritor" mais experiente escrevendo e ampliar as noções que já possuem sobre os procedimentos que envolvem o ato de escrever.


Quem sabe ensinar também pode aprender!



" Feliz é aquele que ensina o que sabe, e aprende o que ensina"

Se pararmos para pensar sobre esta sábia frase, dita por " Cora Coralina ", podemos entender que de alguma maneira, transmitir o conhecimento, é compartilhar com as pessoas aquilo que temos de mais precioso em termos de "saber".
Quando ensinamos coisas boas, colaboramos para que as pessoas se tornem melhores naquilo que lhe é transmitido.
Nos tornamos pessoas úteis ao ensinar e dependendo da maneira com que a pessoa que aprende recebe o que lhe é repassado, esta por sua vez, pode recebê-lo de maneira que o interprete com um olhar diferenciado.
Ensinamos pois, quando transmitimos, e aprendemos quando, aquilo que ensinamos é interpretado de diversas maneiras, permitindo que nós formemos diferentes conceitos sobre determinado assunto, porém isso vai depender da forma de pensar e de interpretar de cada indivíduo.
Enfim, pessoas pensam de maneiras diferentes. E ao retransmitir o que aprendeu, ensinará conforme suas idéias, estas por sua vez, obtidas através de sua percepção que poderá estar de acordo ou não com o pensamento anterior.

Sondagem: Avaliação Diagnóstica
A sondagem é um dos recursos que você dispõe para conhecer as hipóteses que os alunos ainda não alfabetizados possuem sobre a escrita alfabética e o sistema de escrita de forma geral.
Vejamos alguns exemplos dessas hipóteses:

Pré-silábico - a criança não tem ainda uma associação da escrita com a fala.
Você pede pra ela escrever a palavra FORMIGA ela pode escrever várias letras ou símbolos que para ela faz sentido. Ex: LDSAD ou pode representá-la através de um desenho.


Silábico sem valor: A criança já consegue associar as sílabas com a fala, mas representa a sílaba com uma letra sem valor. Utilizando ainda a mesma palavra vejamos: FOR - MI - GA ela representará A - L - O ou seja, para o A (for) para o L (mi), para o O (ga). Percebemos que ela associa uma letra para uma sílaba, mas não tem valor sonoro.


Silábico com valor: A criança associa as sílabas com a fala e se utiliza de valores do som. FOR - MI - GA ela representa F - I - A ou seja, para o F (for) para o I (mi), para o GA ( a). Percebe que ela associa letras que fazem parte da construção da palavra Formiga.


Silábico Alfabético: Nesse caso, a criança já consegue escrever quase alfabeticamente, por exemplo: FOR-MI- GA ela escreverá FO - MI - GA, talvez tenha dificuldade de uma letra ou outra, mas já consegue associar as sílabas com a fala e a escrita.


Alfabético -
Esse já consegue escrever alfabeticamente, porém com alguns erros ortográficos que não devemos considerar como problema, pois com o tempo ele irá se aperfeiçoando.
FORMIGA poderá virar FORMIJA.


Dicas para o encaminhamento da sondagem:

As sondagens deverão ser feitas no início das aulas (em fevereiro), início de abril,final de junho, ao final de setembro e ao final de novembro.
Ofereça papel sem pauta para as crianças, pois assim, será possível observar o alinhamento e a direção da escrita dos alunos.
Se possível, faça a sondagem com poucos alunos por vez, deixando o restante da turma envolvido com outras atividades que não solicitem tanto a sua presença.
Dite normalmente as palavras e a frase sem silabar.
Observe as reações dos alunos enquanto escrevem. Anote aquilo que eles falarem em voz alta, sobretudo o que eles pronunciarem de forma espontânea (não obrigue ninguém a falar nada).
Quando terminarem, peça para ler aquilo que escreveram. Anote em uma folha à parte como eles fazem essa leitura, se apontam com o dedo cada uma das letras ou não, se associam aquilo que falam à escrita etc.
Faça um registro da relação entre a leitura e a escrita. Por exemplo, o aluno escreveu KBO e associou cada uma das sílabas dessa palavra a uma das letras que escreveu

. Registre: K B O
! ! !
(PRE) (SUN) (TO)

Pode acontecer que, para PRESUNTO, outro aluno registre BNTAGYTIOAMU (ou seja, utilize muitas e variadas letras, sem que seu critério de escolha de letras tenha alguma relação com a palavra falada). Nesse caso, se ele ler sem se deter em cada uma das letras, anote o sentido que ele usou nessa leitura.
Por exemplo: ----------------------->
BNTAGYTIOAMU
Sugestão para avaliação:

Ditar palavras que façam parte do vocabulário cotidiano dos alunos, mesmo que eles ainda não tenham tido a oportunidade de refletir sobre a representação escrita dessas palavras. Mas não devem ser palavras cuja a escrita tenham memorizado.

O ditado deve ser iniciado pela palavra polissílaba, depois pela trissílaba, pela dissílaba e, por último, pela monossílaba. Finalizando com uma frase, que inclua uma das palavras.

Evite palavras que repitam as vogais, pois podem fazer com que as crianças entrem em conflito. 
Ex. ARARA
Utilizando uma lista com a mesma semântica temos:


MORTADELA
PRESUNTO
QUEIJO
PÃO
O MENINO COMEU QUEIJO
cima está um exemplo de uma lista de alimentos que compramos na padaria.



Fonte: Guia de Planejamento e Orientações Didáticas - Professor Alfabetizador - 1ª série - ( Projeto Ler e Escrever )

domingo, 27 de outubro de 2013



Dicas aos Professores de Alunos com Deficiência Visual


No Brasil, é tempo de início das aulas. Estudantes com deficiência visual estão entrando na escola pela primeira vez ou estão iniciando novo ano letivo, muitas vezes (a maioria delas) se deparando com professores que ao contrário de terem sido formados para ensinar a todos, foram ensinados que pessoas cegas ou com baixa visão só podem estudar em certas escolas segregadas que gostam de ser chamadas de "especializadas".
Nessas escolas, presume-se, as pessoas cegas teriam ensino adequado às suas necessidades; o ensino seria de qualidade e elas não sofreriam preconceito e discriminação dos operadores da educação e dos colegas na escola.
Como isso não ocorre, vemos que também nessas escolas se negligenciam importantes aspectos da educação de pessoas cegas, como o ensino do desenho, da pintura, da matemática, da geografia, entre outros.
Para os professores que se deram conta que deficiência não é sinônimo de incapacidade e que perceberam que vale a pena investir em seus alunos, seja por razão moral e ética profissional, seja por razão de humanidade, seguem algumas dicas, compiladas em um artigo de nossa autoria.
Indago:
Você aprendeu a desenhar na escola, enquanto pessoa cega? Você recebeu áudio-descrição dos materiais gráficos em relevo ou outros que lhe eram disponibilizados na escola? Você ensina a seu aluno com deficiência, pensando que ele poderá ser um engenheiro, um biólogo, um geógrafo, um médico e tudo mais que desejar? Você ensina seu aluno, pensando que ele já chegou longe, tendo chegado até esse ponto e que tudo mais daí em diante é "lucro"?
Reflite, comente, discuta...
Para além, ficam as dicas, lembrando que são apenas um extrato de um artigo de Lima e colaboradores.
Dicas para o ensino de aluno com deficiência visual: orientação e não regra!

Observe que as divisões aqui feitas por disciplina (ou disciplinas) são meramente de cunho ilustrativo, devendo cada professor ter acesso a todas as orientações, visto que seu conteúdo perpassará cada uma das matérias.
Língua portuguesa ou estrangeira

O Professor de língua portuguesa ou estrangeira, em cuja salas estudam alunos com deficiência visual, deve se lembrar de que:
• o aluno com deficiência visual, com antecedência, deverá receber escrito em Braille, o vocabulário que irá ser dado na aula;
• os vocábulos apresentados em classe deverão ser soletrados;
• o aluno deverá ser incentivado a soletrar as palavras, cujas grafias sejam significativamente mais difíceis;
• os desenhos, esquemas, as figuras, gravuras e demais imagens (inclusive as mostradas em vídeo) deverão ser apresentadas antecipadamente ao aluno, devendo, ainda, serem descritos em português;
• a áudio-descrição deverá ser acompanhada da exploração tátil, da figura ou do desenho, sempre que isso for possível;
• as anotações de sala, feitas pelo aluno deverão ser revistas/corrigidas diariamente, para evitar os “erros” de ortografia decorrentes da diferença entre a pronúncia da língua portuguesa ou estrangeira e sua grafia;
• a matéria escrita no quadro deverá ser fornecida ao aluno, preferivelmente em Braille, antes da aula, ou depois dela, em situações excepcionais;
• o professor deverá oferecer momentos educacionais suplementares ao aluno com deficiência, em horário que não o retire da sala de aula. As aulas ou momentos suplementares com o aluno com deficiência são importantes para preparação das aulas e exploração do material a ser usado pelo professor e demais alunos. No entanto, esses momentos suplementares não podem retirar o aluno do momento pedagógico da classe;
• o Professor de Português ou de língua estrangeira deve lembrar-se de que em situação de teste as perguntas que impliquem recorrer aos textos para ilustrar as respostas devem ser comedidas, pois isto requer do aluno com deficiência muito tempo, o que os pode pôr em desvantagem;
História e Geografia
• Os mapas, gráficos e esquemas em testes de História, Geografia e outras disciplinas devem ser oferecidos em relevo e acompanhados de perguntas as quais, sozinhas, possam ser respondidas sem o auxílio da visão;
• Os textos mais curtos e diretos são mais acessíveis e podem ser apresentados escritos em Braille ou oralmente;
• É preferível apresentar dois ou mais textos menores, sobre o assunto do qual se estiver ensinando, a fazer uso de um texto longo e/ou cheio de figuras (sem áudio-descrição ou em relevo), ainda que ele tenha vindo no livro adotado;
• Por vezes, perguntas e testes terão de ser adaptados. O aluno se beneficiará de perguntas que permitam a oferta de resposta direta e não requeira recurso de produção de mapas, tabelas, gráficos e demais figuras em relevo, uma vez que tais produções exigem maior tempo e prática (nem sempre disponíveis ao aluno, em momento de avaliação, teste ou similares);
• Dever-se-á tirar uma ou mais perguntas ou dar mais tempo, para o aluno poder fazer o teste. As perguntas tiradas podem ser feitas durante as aulas. Não se trata de fazer testes mais fáceis ou com menor qualidade, porém, contemplar a necessidade educacional do aluno com deficiência ou com dificuldade de aprendizagem.
Ciências, Física e Química
Os Professores de Ciências, Física e Química devem lembrar-se de que:
• a exploração de esquemas, gráficos, manuseio de material do Laboratório devem ser feitos com o aluno, inclusive antecipadamente, sempre que possível;
• as observações ao microscópio, os eventos químicos observados exclusivamente pela visão, entre outros, sempre que não puderem ser substituídos por vias sensoriais tátil, auditiva, olfativa ou gustativa devem ser fornecidas ao aluno pelo professor, de maneira oral, ou ainda descritas por um colega ou auxiliar no laboratório;
• na exibição de um filme, transparência ou "slides" o professor deverá oferecer ao aluno com deficiência visual, a áudio-descrição, podendo o professor, valer-se de um colega do aluno para fazer tal atividade, de modo que ambos aprendam juntos. Por exemplo, o professor poderá recorrer a um aluno que talvez não viesse prestar muita atenção ao filme, caso não tivesse colaborando com o colega;
• os esquemas e mapas muito densos, com relevo inadequado e sem áudio-descrição não são de grande valia para os alunos;
• os gráficos, mapas, tabelas etc. devem ser oferecidos em partes, sempre que forem grandes, em Braille ou apenas em relevo. O tato faz uma leitura seqüencial da informação, assim, muitas informações em um pequeno espaço, ou mesmo que poucas em um espaço muito grande, dificultará a aquisição e/ou processamento das informações, logo, dificultando a compreensão desses gráficos, tabelas, mapas, desenhos, esquemas e demais configurações bidimensionais;
• no laboratório ou em qualquer outra situação em que se puder propiciar a experiência concreta ao aluno, isso deverá ser feito, tanto permitindo que ele faça a experiência diretamente, como colaborando com ela indiretamente, por exemplo, anotando os dados observados pelos colegas etc. A observação, a experimentação e a exploração do concreto, do tridimensional, do palpável é muito importante para os alunos. Garanti-las ao aluno com deficiência contribuirá com sua participação plena no cotidiano da escola, em todas as atividades e lugares, tendo como conseqüência sua verdadeira inclusão na escola.
Matemática

O Professor de Matemática, em cujas salas estudam alunos com deficiência visual, deve se lembrar de que: os exercícios escritos no quadro devem ser lidos em voz alta;
• é preferível se obter um único exercício bem executado, pelo aluno, do princípio ao fim, e devidamente corrigido pelo Professor, a se ter muitos exercícios, por acabar e sem correção;
• deve-se oferecer esquemas/exercícios menos densos e mais significativos;
• deve-se ajudar o aluno a treinar cálculo mental e aprender a recorrer a ele para a solução dos problemas;
• o Professor deve favorecer, ao aluno, a leitura , em voz alta, dos exercícios que resolveu;
• cálculos muito "complicados", que envolvam muitas contas longas (demasiado grandes) devem ser oferecidos ao aluno, apenas quando já estiver resolvendo as operações menores e menos complexas, com maior desenvoltura;
• o professor deve ter consigo, nas aulas, o código Braille para Matemática, de modo a poder ajudar o aluno quando não souber um sinal, ou símbolo novo, ou, ainda, para quando o aluno precisar lembrar-se de um código já aprendido;
• o material concreto, tridimensional, palpável, deve estar à mão do Professor de modo a poder servir-se dele, quando a explicação ou compreensão da matéria assim o exigir.
Educação Artística

O Professor de artes, de educação Visual ou de Desenho deve lembrar-se de que:
• os alunos com deficiência visual podem fazer muitas das coisas que se faz com a visão, valendo-se do tato e dos demais sentidos, embora nenhum deles, ou eles em conjunto substituirão a visão.
• os alunos cegos não podem ver as cores. Estas são modalidade específica da visão. Todavia, é importante que as cores sejam ensinadas às pessoas cegas, por exemplo falando de suas variações de tonalidade, azul claro, verde escuro, onde aparecem, na maçã vermelha, no cabelo amarelo do amiguinho etc.; que elas se combinam quando juntas, por exemplo, na blusa e na sandalinha rosas da amiguinha;
• os alunos terão grande proveito ao usarem diferentes materiais, com diferentes texturas, que permitam diferentes temperaturas, que provocam diferentes odores etc, devendo esses materiais fazer parte dos trabalhos de toda a turma na classe;
• o trabalho que não for possível fazer, sem a visão, deverá contemplar o aluno cego, por exemplo permitindo com que ele participe de fases do trabalho, cortando, dobrando colando ou dando idéias;
• todos se beneficiarão, quanto mais o professor propiciar o trabalho em grupo, o trabalho participativo na sala;
• o desenho e o desenhar devem fazer parte do ensino do aluno com deficiência, com prioridade para as orientações de como representar as coisas na maneira que se as vê, perspectiva, frente, atrás etc.
• colagens e outras técnicas devem ser ensinadas, cuidando para que o aluno cego possa oferecer ao seu trabalho, a mesma beleza visual que oferecerá com a estética tátil; a beleza e a estética visual precisam ser ensinadas e estarem presentes nas produções dos alunos para que sejam apreciadas, também nesse particular;
• elogios e similares sempre desempenham um papel favorável na educação das crianças, porém, o excesso e elogios quando o trabalho merece maior cuidado poderá ser danoso, uma vez que o aluno pode, de fato, achar que o que fez já está bom mesmo, assim não buscando aprimorar-se. Não se trata de fazer do aluno um artista, mas se for essa sua habilidade, ajudá-lo a tirar o máximo dela;
• para a produção dos trabalhos escolares, o aluno deverá receber informações que, por vezes, já estão disponíveis para as pessoas que enxergam. A observação e a exploração de objetos, animais, flores, ambientes reais, concretos e/ou sua descrição devem compor a educação artística e visual do aluno com deficiência.
Educação Física

O Professor de educação física deve lembrar-se de que:
• os alunos com deficiência visual deverão ter a oportunidade de participar de todas as atividades propostas para a classe;
• quando uma atividade requerer a visão e não puder ser adaptada ou substituída por outra, dever-se-á propiciar com que o aluno participe dessa atividade junto com seu colega, ou colegas;
• as atividades propostas devem estar em consonância com o objetivo educacional do professor, assim ele deverá pensar quais atividades cumprem esses objetivos;
• a competição, muitas vezes promovida nas atividades em educação física, deve ser substituída pela cooperação, participação, colaboração de cada um para o bem-estar e a aprendizagem de todos;
• as atividades que exigem deslocamento em maior velocidade deverão ser praticadas em ambientes propícios e esses devem ser apresentados/explorados pelo aluno com deficiência antes da aula;
• o professor deverá valer-se de seu próprio corpo, ou do corpo do aluno, para mostrar os movimentos necessários ao cumprimento do exercício proposto;
• o professor deverá propiciar ao aluno o máximo de liberdade e possibilidade de exploração do espaço físico da quadra de esportes e dos demais ambientes da escola;
• o aluno deverá ser incentivado a deslocar-se pela escola, com ou sem bengala (preferencialmente com esta), em todos os espaços escolares;
• lembrando que educação física é antes de mais nada educação, o professor deverá aproveitar para ensinar não só os limites e regras pertencentes aos jogos, mas também a própria relação social que advém do contato com o outro;
• cada aluno deverá ter a oportunidade de trabalhar com o outro, descobrindo suas potencialidades, limites e habilidades.

Conclusão:

Mais que oferecer um conjunto de orientações de como ensinar ao aluno com deficiência, a presente comunicação objetivou trazer princípios com os quais o professor pode fortalecer-se com o ensino de todos os seus alunos assim como no trato das particularidades apresentadas por eles. Esses princípios, norteadores da escola para TODOS, devem ser vividos, mais do que aprendidos. Será,pois, no exercício do respeito à diversidade que o professor poderá ,com seus exemplos, ensinar bem mais e com suas palavras.
Então, é importante que todos os professores e demais atores da educação na escola se conscientizem de que a educação não pode ser vista como algo destituído de contexto, de objetivo, de humanidade. Ela é, em essência, o íntimo de cada um de nós e de nós na coletividade.
CONHECER AS HIPÓTESES DE ESCRITA DOS ALUNOS

AVALIAÇÃO PROCESSUAL – UTILIZANDO A SONDAGEM

A sondagem é um dos recursos de que você dispõe para conhecer as hipóteses que os alunos ainda não alfabetizados possuem sobre a escrita alfabética e o sistema de escrita de uma forma geral. Ela também representa um momento no qual os alunos têm a oportunidade de refletir sobre aquilo que escrevem, com sua ajuda.
A realização periódica de sondagens é também um instrumento para seu planejamento, pois permite que você avalie e acompanhe os avanços da turma com relação à aquisição da base alfabética, além de lhe fornecer informações preciosas para o planejamento das atividades de leitura e de escrita, assim como para a definição das parcerias de trabalho entre os alunos (agrupamentos) e para que você faça boas intervenções no grupo.

Mas o que é uma sondagem? É uma atividade de escrita que envolve, num primeiro momento, a produção espontânea pelos alunos de uma lista de palavras sem apoio de outras fontes escritas. Ela pode ou não envolver a escrita de frases simples. É uma situação de escrita que deve, necessariamente, ser seguida da leitura pelo aluno daquilo que ele escreveu. Por meio da leitura, você poderá observar se o aluno estabelece ou não relações entre aquilo que ele escreveu e aquilo que ele lê em voz alta, ou seja, entre a fala e a escrita.
Nesta proposta, sugerimos que sejam realizadas sondagens avaliativas logo no início do ano, em fevereiro, em abril e no final de junho. Assim, ao longo do primeiro semestre letivo, será possível analisar o processo de alfabetização dos alunos em três momentos diferentes. Entretanto, para fazer uma avaliação mais global das aprendizagens da turma, é interessante recorrer a outros instrumentos – inclusive a observação diária dos alunos –, pois a atividade de sondagem representa uma espécie de retrato do processo do aluno naquele momento. E como esse processo é dinâmico e na maioria das vezes evolui muito rapidamente, pode acontecer de, apenas alguns dias depois da sondagem, os alunos terem avançado ainda mais.
Feitas essas observações iniciais, compartilhamos os critérios de definição das palavras que farão parte das atividades de sondagem deste semestre.
São eles:
 - As palavras devem fazer parte do vocabulário cotidiano dos alunos, mesmo que eles ainda não tenham tido a oportunidade de refletir sobre a representação escrita dessas palavras. Mas não devem ser palavras cuja escrita tenham memorizado.

- A lista deve contemplar palavras que variam na quantidade de letras,
abrangendo palavras monossílabas, dissílabas etc.

- O ditado deve ser iniciado pela palavra polissílaba, depois pela trissílaba, pela dissílaba e, por último, pela monossílaba. Esse cuidado deve ser tomado porque, no caso de as crianças escreverem segundo a hipótese do número mínimo de letras, poderão recusar-se a escrever se tiverem de começar pelo monossílabo.

- Evite palavras que repitam as vogais, pois isso também pode fazer com que as crianças entrem em conflito – por causa da hipótese da variedade – e também se recusem a escrever.

- Após o ditado da lista, dite uma frase que envolva pelo menos uma das palavras da lista, para poder observar se os alunos voltam a escrever essa palavra de forma semelhante, ou seja, se a escrita dessa palavra permanece estável mesmo no contexto de uma frase.

- Por isso, sugerimos que seja organizada uma lista de alimentos que se compram na padaria:

MORTADELA
PRESUNTO
QUEIJO
PÃO
O MENINO COMEU QUEIJO

Dicas para o encaminhamento da sondagem


- As sondagens deverão ser feitas no início das aulas (em fevereiro), início de abril, final de junho, ao final de setembro e ao final de novembro.

- Ofereça papel sem pauta para as crianças, pois assim será possível observar o alinhamento e a direção da escrita dos alunos.

- Se possível, faça a sondagem com poucos alunos por vez, deixando o restante da turma envolvido com outras atividades que não solicitem tanto sua presença (a cópia de uma cantiga, a produção de um desenho etc.). Se necessário, peça ajuda ao diretor ou a outra pessoa que possa lhe dar esse suporte.                                                              


- Dite normalmente as palavras e a frase, sem silabar.

- Observe as reações dos alunos enquanto escrevem. Anote aquilo que eles falarem em voz alta, sobretudo o que eles pronunciarem de forma espontânea (não obrigue ninguém a falar nada).

- Quando terminarem peça para lerem aquilo que escreveram. Anote em uma folha à parte como eles fazem essa leitura, se apontam com o dedo cada uma das letras ou não, se associam aquilo que falam à escrita etc.

- Faça um registro da relação entre a leitura e a escrita. Por exemplo, o aluno escreveu k B O e associou cada uma das sílabas dessa palavra a uma das letras que escreveu. Registre:

k          B      T

(PRE)  (SUN) (TO)

-              Pode acontecer que, para PRESUNTO, outro aluno registre BNTAGYTIOAMU (ou seja, utilize muitas e variadas letras, sem que seu critério de escolha dessas letras tenha alguma relação com a palavra falada). Nesse caso, se ele ler sem se deter em cada uma das letras, anote o sentido que ele usou nessa leitura. Por exemplo:

BNTAGYTIOAMU

Se algum aluno se recusar a escrever, ofereça-lhe letras móveis e proceda da mesma maneira.


Fonte:

SÃO PAULO. Secretaria da Educação. Ler e escrever: guia de planejamento e orientações didáticas; professor alfabetizador – 2º ano/ SEE/FDE: adaptação do material original, Claudia Arantagy, Rosalinda Soares Ribeiro de Vasconcelos.- 6. Ed. São Paulo: FDE, 2012.

EJA



Segundo Schon (1992, p. 34) o conhecimento não se aplica à ação, mas está encarnado nela; é por isso que é um conhecimento na ação. O conhecimento é uma relação que se estabelece entre a prática e a teoria, num modo de ver e interpretar o modo de agir no mundo.
A reflexão sobre a prática constitui o questionamento da prática, levando a intervenções e mudanças. A capacidade de questionamento e auto-questionamento é pressuposto para a reflexão, um constante e amplo processo de procura entre o que se pensa e o que se faz.

A prática pedagógica desenvolvida sob uma perspectiva reflexiva não é uma prática que se realiza apenas circunscrita ao contexto no qual ocorre; está dimensionada num contexto social maior, que representa também diferentes interesses e valores que a condicionam.
CONSIDERAÇÕES 

Pode-se concluir que a EJA vem evoluindo significativamente nos últimos anos, considerando-se que o número de alunos atendidos vem aumentando. Todavia, ainda são necessárias Políticas Públicas especificas que atendam essa modalidade de ensino, propiciando uma educação de qualidade para jovens, adultos e idosos que não tiveram acesso de freqüentar a escola no período regular.

Também, faz-se necessário uma política nos âmbitos Federal, Estadual e Municipal, que viabilize recursos para que seja realizado um trabalho de melhor qualidade. O estudo, a pesquisa e a produção de material didático-pedagógico são importantes para a realização desse trabalho.
Superar todo esse contexto no qual se construiu a Educação de Jovens e Adultos que se apresenta hoje não é fácil. É preciso, antes de tudo, entender a escolarização desses alunos como de fundamental importância, pois eles são os pais, as mães, os trabalhadores, aqueles que constroem, com seu trabalho, os meios necessários à sobrevivência e que na história deixam a sua contribuição.
A superação do quadro crônico de analfabetos ou semi-analfabetos em nosso país está a exigir o repensar desta importante questão recorrente no processo de nosso desenvolvimento histórico, sendo necessário promover debates acadêmicos, elaboração de pesquisas e propostas que visem superar a situação de extrema desigualdade social e educacional vigentes no contexto brasileiro.

Percebe-se, portanto, que a Educação de Jovens e Adultos, apresenta-se como questão ampla e complexa, que não será resolvida apenas em nível de decisões governamentais, mas, exige o engajamento de todas as pessoas que acreditam no potencial humanizador e transformador da educação, oportunizando a inserção crítica e participativa de seus usuários nos destinos da sociedade.



REFERÊNCIAS:   BRASIL. Constituição. Constituição Federal do Brasil. Brasília, 1998.
. LDBEN. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei 9394/96. Brasília: MEC, 1996.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013



"Sempre vejo o aprendizadode forma alegre.
Tenho receio daqueles que deforma saudosista,
insistem em uma educação sem sorrisos e sem sentidos"



Ponto de vista ;Professora Rosane A Ribeiro





A função do coordenador pedagógico dentro da escola nem sempre é bem delimitada. Muitos acham que o cargo do coordenador é auxiliar do diretor nas questões burocráticas. Outros acreditam que cabe a ele resolver os problemas disciplinares dos alunos. E seu papel muitas vezes é ocupado por outras funções. Porém, a tarefa do coordenador é fazer com que os professores se aprimorem na prática de sala de aula para que os alunos aprendam sempre. Para isso, ele só tem um caminho: realizar a formação continuada dos docentes da escola.

Há quem acredite que ensinar é uma vocação e, por isso, o “dom” nasceria com a pessoa. Outros afirmam que ele aprende por tentativa e erro, acumulando experiências de sala de aula. E ainda existem os que defendem que o domínio do "como ensinar" vem da mera reprodução de roteiros prontos de aulas e de atividades. A necessidade de haver formação continuada só surge quando o professor é visto como um profissional que deve sempre aperfeiçoar sua prática ao fazer um trabalho de reflexão sobre ela e tem contato com o conhecimento didático. É aí que surge o papel de formador do coordenador pedagógico, que se torna imprescindível para orientar esse processo. Para bem cumprir a função, ele deve estar sempre atualizado (o que significa estudar muito) com as didáticas específicas – compostas dos saberes sobre os conteúdos, da forma de ensinar cada um deles e da maneira como as crianças aprendem.

Agora os desvios de tais atribuições acontecem por vários fatores não só desconhecimento mas a precariedade de muitas escolas a falta de estrutura cabe ate de forma consciente desviando o verdadeiro papel do Professor Coordenador.
Não posso deixar de mencionar que na rede estadual esse cargo de PCP foi criado em 1996 o que antes era privilegio das então escolas padrão passou a ser estendidas as demais inicialmente exigia-se uma prova de seleção onde os professores interessados deveriam comprovar mais de dois anos de exercício na rede.Detalhe apresentar proposta aos seus pares direção enfim um processo muito democrático no papel nao na pratica efetiva aparentemente mas com alguns mecanismos digo muitos que não so desviava a função em questão como abria uma brecha enorme para a perda do profissionalismo.
Isso foi em toda rede estadual eu tive o privilegio que muitas colegas sei que não tiveram mas sou consciente so os tive porque fui atrás porque consegui uma gestora comprometida.
Eu atribuo depois de muito tempo na coordenação tanto do ensino fundamental como ensino médio que na verdade o que contribui pra o desvio da verdadeira fuinçao do Professor |Coordenador são as mudanças no âmbito político social ficamos a mercê de um desrespeito que se da com algumas denominações como:
Mudança secretaria , designação sessada , gestores designados sem o menor preparo enfim uma processo muito mais político que profissional.



Acredito que a questao nao e ensinar nossso alunos a pescar ...
nosso papel vai alem temos que proporcionar a fome o desejo  depois o pescar e apenas mais uma estrategia entre tantas outras que ira alimenta-lo.
Temos que deixar nossso alunos famintos pelo conhecimento pela busca .

Um bom problema é aquele que alimenta no aluno a sede em buscar soluções estrategias..
O bom problemas conduz a novas aprendizagem reforçando as de forma significativa.
A situação-problema deve ser apresentada como um desafio que os alunos precisam construir solução, o que, consequentemente, resulta na aprendizagem e nesse processo essencial que o professor conduza como motivador proporcione estratégias e tenha claro objetivos propostos bem como os alcançados.Levar o aluno a descobrir novos caminhos para aprendizagem estimular a curiosidade o interesse.
Afinal o aluno pensa produtivamente quando é estimulado e desafiado, sendo para isso
necessário envolvê-lo em situações- problema.
Com isso ele irá raciocinar logicamente para indicar soluções que possam resolver os problemas. bem como aplica-las em outras atividades.
O ser humano, em sua vida, quase sempre se depara com situações novas em que deve agir com criatividade, independência e espírito explorador. É possível com estratégias claras propostas ´ pela situações-problema desenvolver no aluno desde cedo este tipo de iniciativa. estimulando Interesse , desafio que irão garantir uma aprendizagem significativa inclusive dentro de uma esfera interdisciplinar.

Reflexao e ponto de vista:




    O que foi o período preparatório para a alfabetização, também chamado de \"prontidão\", aqui no Brasil?
    Particularmente vejo que esse período preparatório nos dias atuais como uma oportunidade uma forma de garantir a alfabetização e o letramento a todos promovendo a inclusão social, afetiva e cognitiva coisas que nem sempre foram vistas dessa maneira uma vez que por muito tempo essa chamada prontidão período preparatório não era de acesso a todos e sim a uma pequena camada privilegiava .

    2-Em sua opinião, as habilidades exigidas dos alunos eram importantes?
    Em nosso país, a história da alfabetização tem sua face mais visível na história dos métodos de alfabetização, em torno dos quais, especialmente desde o final do século XIX, vêm-se gerando tensas disputas relacionadas com \"antigas\" e \"novas\" explicações para um mesmo problema: a dificuldade de nossas crianças em aprender a ler e a escrever, especialmente na escola pública o que hoje já aponta grandes avanços justamente por perceber a necessidade da prontidão associada a um contexto social.

    3- Comente duas importantes mudanças ocorridas na alfabetização entre 1970 até os dias atuais. As habilidades sempre foram importantes no meu ver agora como foram trabalhadas que é a questão porque uma camada menor não teve acesso ao desenvolver dessas habilidades logo no inicio do processo da aprendizagem iriam ser de grandes facilitadoras .Hoje percebo que exigi-las de forma criativa ampla sem necessidade de telas como rótulos módulos e sim um projeto interdisciplinar so implica no sucesso da alfabetização bem como a continuidade que seria o letramento.
    Respeitar as diferenças e fazer delas um ponte para novas aprendizagem pra mim resume todos outros fatores que poderiam ser citados aqui.
    4 - Por que, ao longo da história, sentiu-se a necessidade de aumentar o tempo das crianças na escola? Em sua opinião, qual a relação entre o tempo de permanência na escola e a aprendizagem?
    É preciso conhecer aquilo que constitui e já constituiu os modos de pensar, sentir, querer e agir de gerações de professores alfabetizadores (mas não apenas), especialmente para compreendermos o que desse passado insiste em permanecer. Pois é justamente nas permanências, especialmente as silenciadas ou silenciosas, mas operantes, e nos retornos ruidosos e salvacionistas, mas simplistas e apenas travestidos de novo, que se encontram as maiores resistências.
    Alem da questão social aumentar a tempo da criança na escola é oferecer justamente condições iguais aos de uma camada sócia privilegiada. É evidente que a maior aprendizagem não depende do aumento do tempo de permanência na escola, mas sim, do emprego mais eficaz do tempo;E garantir ao aluno acesso a situações que muitas vezes na família não e possível ( questão social, e emocional)
    5 -Será que a escola tem conseguido receber as crianças de seis anos de idade, no Ensino Fundamental, de acordo com o que a Lei acordo com as orientações lidas acima? Quais as dificuldades encontradas que poderiam justificar o descumprimento da Lei nº 10.172/2001?
    O essencial é a organização da escola que inclui essas crianças no Ensino Fundamental essa organização acredito que estamos caminhando cada escola uma realidade mas caminhamos. Conscientes que as crianças precisam se sentir e acolhidas num ambiente prazeroso e propício à aprendizagem. Assegurar que a transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental ocorra da forma mais natural possível, não provocando nas crianças rupturas e impactos negativos no seu processo de escolarização não e uma garantia mas uma conquista que no meu ver exige comprometimento de todos os envolvidos eu diria que
    todas as dificuldades no descumprimento da lei podem ser resumidas justamente na falta de comprometimento de conhecimento a lei em si não proporciona as mudanças não conduz as conquistas se de fato não for aplicada com comprometimento com uma visão de afetiva e profissional .

    segunda-feira, 3 de junho de 2013

    Ponto de vista

    • Como podemos definir o processo de aprendizagem do deficiente visual e as principais dificuldades encontradas no processo de escolarização, tanto por parte do professor como do deficiente visual. 
      As respostas são paralelas alunos e professores encontram dificuldades semelhantes ou que giram no mesmo foco.

    • As dificuldades devem ser verbalizadas planejadas porque não existe o impossível tudo é possível desde que se acredite .
      Já ouvi e garanto a aprendizagem plena acontece quando acreditamos que nada e impossível que o impossível e apenas uma opinião não um fato.

      As alterações que se iniciam a partir de restrição de oportunidades na família e na comunidade gerando dificuldades no processo da aprendizagem.
      A sugestão é de promover, desde o início da infância, o desenvolvimento da criança. Uma vez que os pais e demais membros da comunidade raramente conhecem os recursos próprios para a atenção a crianças com necessidades especiais, faz-se necessário um programa sistemático de orientação e atendimento, por equipe interdisciplinar. Mais do que apresentar recursos, o grande papel dessa equipe será resgatar a crença nas possibilidades de desenvolvimento da criança. 
      Essa tarefa se aplica não só aos alunos mais ao preparo dos futuros professores. As dificuldades se estendem ou se complicam a partir de interações insatisfatórias na escola: trata-se de reorganizar o sistema educacional de modo a implantar, gradualmente, a verdadeira inclusão (Lipsky e Gartner, 1999), que deve ser encarada como uma meta para uma educação verdadeiramente democrática, e não, simplesmente, como a abolição de classes e escolas especiais. 
      Entre os pontos que chamam a atenção, incluem-se: 
      - A necessidade premente de formação de pessoal e de provimento de recursos, de forma a sensibilizar e capacitar professores da sala regular e de equipar salas de recursos com recursos humanos e materiais. 
      - A necessidade de formação dos professores, de forma a serem capazes de lidar com a diversidade na sala de aula. Temos observado que os professores, muitas vezes, prendem-se a estratégias de ensino, e consideram incapazes os alunos que não têm condições de atender às exigências de determinadas tarefas. Entre os exemplos que temos presenciado, houve o de uma professora que considerou um obstáculo o fato de seu aluno de cinco anos não ter a habilidade de cortar com tesoura. 

    • Aqui, parece-nos que há uma grande confusão entre os grandes objetivos do ensino inicial (pré-escola e Ensino Fundamental) e as estratégias habitualmente utilizadas para cumpri-los. Em geral, a queixa refere-se a desempenhos específicos. Cabe, então, reformular a estratégia, mantido o objetivo.
      Esse exercício de flexibilidade deveria ser parte integrante da formação do professor. Essa é uma questão relevante, quando se discute a capacitação de recursos humanos e a alocação de recursos materiais para a Educação Especial, visando a promoção da inclusão. 
      A outra questão, paralela a esta, é a famosa questão do respeito ao ritmo da criança. De um lado, corre-se o risco de deixar de oferecer tudo o que a criança tem condições de aprender, por uma falsa interpretação do respeito a seu ritmo de aprendizagem bem como suas limitações aquelas que muitas vezes nem temos conhecimento suficiente.
      A escola deve fazer intervenções e oferecer desafios adequados ao aluno com deficiência,e quando em refiro a deficiência digo todos os tipos não só a visual. Mas todas mesmo; Cabe a nos, a todos os envolvidos no processo de ensino e aprendizagem além de valorizar as habilidades, trabalhar as potencialidade intelectuais , reduzir as limitações provocadas pela deficiência, apoiar a inserção familiar, escolar e social, bem como prepará-lo para uma adequada formação profissional, almejando seu desenvolvimento integral.
      Sendo assim, não será suficiente potencializar informações e discursos, enquanto as práticas profissionais e as políticas públicas continuarem alheias às considerações éticas, de justiça e de eqüidade. 
      A verdadeira inclusão deverá ter como alicerce um processo de construção de mentalidades e práticas, proveniente de uma reflexão plural sobre o que é a escola, seus problemas e a maneira de solucioná-los.
      Dessa forma, estaremos atingindo os princípios reais da educação, que constitui-se em um processo abrangente, que ultrapassa a escolarização e que tem, por objetivo final, preparar a pessoa para a vida na família, na escola, no trabalho, no mundo. E talvez, apoiados neste referencial, poderemos atingir a globalidade da organização escolar. Professores, gestores e funcionários precisam compreender que todo aluno pode, a seu modo e respeitando seu tempo, beneficiar-se do convívio escolar, desde que tenha oportunidades adequadas para desenvolver suas potencialidades

       Nao sei se compreendi bem seus objetivos mas ..arrisco a dizer as principais dificuldades nao estao todas em torno da ignorancia que ainda vivemos do despreparo da sociedade?

    • Professora Rosane A.Ribeiro
    • ( eterna  apaixonada pela vida )
      .

      quinta-feira, 30 de maio de 2013

      Estagio...


      Registro aqui meu profundo respeito por essa pratica torna-se sempre enriquecedora.
      Ja atuo no magisterio ha quase 29 anos e volta e meia me pego analisando revendo nao so as minha pratica como as dos colegas pois a reflexao levantada nos estagios devem ser trabalhadas dia dia em sala de aula.
      Existe um grande mito no campo educacional, que teoria e prática são totalmente diferentes.
       O professor que é o principal responsável pela prática em sala de aula, é quem muitas vezes cria esta diferença.
      Muitos dizem \"a teoria é uma, a prática é outra\", concordamos com esta afirmação em partes, pois com certeza teoria e prática são diferentes, mas são aspectos de uma mesma situação, ou seja, ambas caminham juntas.
      Como ter a prática sem um embasamento teórico, sem algo em que se apoiar?

      E o que dizer da teoria sem a prática?
      Muitos são os que acreditam que ser professor é fácil, que simplesmente é só entrar na sala de aula e dar a sua aula, o que é um grande equívoco, pois para quem faz Pedagogia, a responsabilidade ainda é maior, por trabalhar principalmente com crianças do Ensino Infantil e Fundamental do Ciclo I.
      É papel do professor mudar esta imagem tão distorcida da realidade, porque só assim terá seu mérito reconhecido.
      Através do estágio o futuro professor tem seus primeiros contatos com o ambiente escolar pela perspectiva da escola e do professor, ali ele pode analisar com base nos conhecimentos adquiridos até o momento, como aplicar a teoria à prática.
      Este é o maior benefício do estágio, a possibilidade de analisar diversas situações com embasamentos teóricos, que possibilitem desta forma uma futura prática pedagógica consciente





      ORIENTAÇOES GERAIS PARA O REGISTRO DAS OBSERVAÇÕES DE ESTÁGIO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

      Estudos dos Contextos e Ações Escolares I (ECAE I)

      ATIVIDADE 3 – O PROFESSOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL (0 – 2 pontos)
      Leia antes as orientações gerais para esta atividade:
      IMPORTANTE: CASO O ALUNO AINDA NÃO TENHA FEITO O ESTÁGIO DURANTE O PERÍODO DA ATIVIDADE, ESTE DEVERÁ RESPONDER A ATIVIDADE COM APOIO NA TEORIA SOBRE O ASSUNTO (estudo das aulas e busca de autores que tratam sobre o assunto abordado). INDIQUE SEMPRE NO INÍCIO DA ATIVIDADE QUE NÃO ESTÁ FAZENDO O ESTÁGIO, ASSIM A CORREÇÃO SERÁ FEITA DE UMA FORMA MAIS APROPRIADA!

      Atenção aos aspectos que devem ser contemplados no relatório. Estes podem ser definidos pelo aluno de acordo com o que achar mais significativo, desde que contemple no mínimo os indicativos abordados em cada uma das atividades:

      ATIVIDADE 3- 


      Eu aluna Rosane Aparecida Ribeiro por motivos de doença ainda não iniciei meu estagio portanto estou fazendo de acordo com pesquisa bem como a minha experiência pessoal uma vez que atuo no ensino infantil e ensino fundamental.

      Considero minha formação precária uma vez que fiz magistério com especialização em educação infantil numa época onde pouco se falava em inclusão e em alfabetização emocional.

      Estou na rede publica há quase 29 anos e percebo que muito tem se tentado fazer no sentindo de levar a nós professores a novas praticas a inovação em busca de estratégias que venham garantir a aprendizagem de forma significativa e numa escala maior.

      Observo que todos os programas de formação continuada bem como dos HTPCs traduzem a necessidade da auto-avaliaçao constante não so das praticas pedagógicas mas também de como conduzir vida pessoal uma vez que o educador passa a ser visto como exemplo desde dos primeiros anos de vida escolar.

      Observo que os programas colocados a disposição dos professores são bem intencionados lembro que participei da primeira etapa educação continuada em 1989 ano que o governo do estado de SP anunciava mudanças nas escolas tidas como padrão e nos programas de classe de aceleração; logo em seguida caiu numa falta credito enorme uma vez que não foi dada continuidade as propostas iniciais bem com o a tal valorização financeira esperada pelo quadro do magistério e assim continuo vendo nas mudanças de governo na briga pelo poder nas jogadas de interesses onde muito se fala e pouco se age.

      Sempre brinquei com minhas colegas de trabalho e de fato é verdade : Cabe a nos darmos o melhor oferecer o melhor independente da postura de nossos gestores afinal sempre em questão a quem deve de fato interessar uma educação de qualidade a quem deve interessar a mudança do quadro do magistério?

      Vale refletir sempre e que prevaleça o bom senso a paixão de ensinar deve ser maior que a remuneração financeira afinal sempre tive claro que no exercício do magistério a maior remunuraçao que podemos ter vão alem da conta bancaria m nossa remuneração e a certeza da contribuição de uma sociedade melhor.

      Ressalto a importância cada vez maior no que se refere a postura ética, muitas vezes tão falada e pouco praticada, lamentavelmente esse é mais um dos fatores que interfere aprimoramento do projeto Político Pedagógico.
      Cabe ao professor ser coerente proporcionar harmonia entre todos os funcionários e comunidade afinal; desse profissional digo da postura desse muitos frutos devem ser colhidos como também muitos perdidos.E fundamental que se use uma linguagem clara correta mas que sobretudo transmita segurança que seja firme quando necessário mas que nunca falte a doçura natural (não só alunos os demais funcionários bem como comunidade escolar precisa sentir esse eixo dosar profissionalismo a a afetividade.)

      Percebo que promover a interação de alunos bem como a adaptação nada mais é do que compreender as diferenças respeita-las sem medo de mudanças ,e muitas vezes se rendendo-se a pesquisas a troca de experiências com os pares.Particularmente acredito que ser professor e estar em constante estudo em busca de novos recursos e um exercício diário de compreensão e amor.

      Quando em refiro ao Amor e a Compreensão deixo claro que essas ferramentas são necessárias diria indispensáveis para que possamos explorar áreas distintas do conhecimento.

      O professor respeita as crenças o costume enriquece no âmbito da pluralidade cultural e se utiliza desses para novas aprendizagens para aquisição e ampliação do conhecimento não so no âmbito cognitivo mas também emocional.

      Na verdade promover adaptação integração inclui e muito esse valorizar dos detalhes da estória pessoal de cada criança , saber lidar com as habilidades e as dificuldades.

      Eu acredito que, só através da educação podemos diminuir a injustiça social só através da educação seja ela emocional ou focada num âmbito cognitivo elas podem construir uma sociedade mais justa oferecendo oportunidades a todos não apenas a um pequeno grupo que já nasce privilegiado.

      No referente a avaliação do aluno muito se tem falado, concordo plenamente com a avaliaçao nun todo; envolvendo praticas diárias , mudanças de comportamento enfim o crescimento num todo mas vale lembrar que mais a frente essa pratica passa a ser muito filosófica e pouco aplicada.

      Essa mesma avaliação que promove crescimento que valoriza a criança num todo mais tarde tem sido usada como mecanismo de exclusão social.

      Por isso novamente me questiono no sentido de dosar nossas praticas a realidade de cada aluno.

      De se valorizar profissionalmente independente da política educacional que nos cerca afinal essa a estória nos mostra que há controversas e lamentavelmente porque muitos educadores não dão conta de tal é que ainda caminhamos em passos lentos.
      Como educadora não posso deixar de sonhar com a união de todos aqueles que educam com paixão, que promovem a fome do conhecimento aos seus alunos dias melhores dias onde o conhecimento seja mecanismo de união de qualidade de inclusão.Como diria ou melhor como canta Jota Quest :

      Vivemos esperando dias melhores.
      O dia em que seremos melhores
      Melhores no Amor Melhores na Dor
      Melhores em Tudo