quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Processo Seletivo ( revendo as questoes)


Língua Portuguesa
Leia o texto e responda às questões de números 01 e 02.
(SMOLKA, A. L. B. A criança na fase inicial da escrita:
alfabetização como processo discursivo. 11.ª ed. São Paulo: Cortez;
Campinas: UNICAMP, 2003, p. 86)



01. Em relação ao processo de aquisição da língua escrita, o
texto da criança apresenta:
I. transcrição fonética da própria fala: “comeno”, “dormino”;
II. uso indevido de letras para representar sons: “ci”, “ca
besa”;
III. segmentação indevida de palavras e frases: “umaveis”,
“domuro”, “caiunaca besa”;
IV. segurança no uso da marca de nasalização: “maçã” e
“maça”;
V. uso normativo de marca de tonicidade das palavras:
“muléque”, “estáva”.
Estão corretas apenas
(A) I, II e IV.
(B) II, IV e V.
(C) I, II e III.
(D) III, IV e V.
(E) I, III e V.
02. Sobre o gênero de texto escrito, pode-se afirmar que é
(A) um relato de um fato acontecido, atestado pelo uso da
primeira pessoa.
(B) uma fábula cujo personagem principal é um animal,
“o gato”.
(C) um conto de fadas contado em terceira pessoa por um
narrador infantil.
(D) um bilhete que descreve um acontecimento rotineiro
para um interlocutor ausente.
(E) uma narrativa de ficção, atestada pelo uso de “umaveis


Leia o texto e responda às questões de números 03 e 04.

Caminhos para atrair os melhores
Um professor bem formado valoriza a profissão, é mais
seguro em relação a seus saberes específicos e tem menos
chance de abandonar a carreira frustrado por não ajudar os
alunos a avançar. As deficiências de formação, que começam na
Educação Básica, aprofundam-se nas Licenciaturas e nos cursos
de Pedagogia – que deveriam tomar para si a responsabilidade
pela ampliação do universo cultural dos futuros docentes. Segundo
dados do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes
(Enade), apenas 3% dos cursos de graduação em Pedagogia
conquistaram o conceito máximo (nota 5). Além disso, apenas
28% das disciplinas dos cursos se referem à formação profissional
específica, conforme revelou pesquisa da FCC para NOVA
ESCOLA. A mudança passa pela transformação dos currículos
da graduação, com o combate ao encurtamento do tempo de
formação e a abertura de mais espaço para as didáticas específicas
e as necessidades da Educação Básica.
(PAGANOTTI, Ivan . Caminhos para atrair os melhores. In: Revista Nova
Escola, Edição Especial, Fev. 2010. Disponível em http://revistaescola.
abril.com.br/politicas-publicas/carreira/caminhos-atrair-melhores-535496.
shtml?page=0. Acesso em 10 set. 2011. Com cortes)


03. Uma opinião apresentada no texto é que
(A) há necessidade de reformulação das Licenciaturas e dos
cursos de Pedagogia para formar melhores professores
para atuarem na Educação Básica.

(B) atualmente, a frustração e o abandono da profissão pelo
professor podem ser explicados pela má formação em
cursos de Pedagogia.
(C) os cursos de licenciatura e de Pedagogia formam
professores responsáveis pela ampliação do universo
cultural dos futuros discentes.
(D) para que os docentes sejam mais bem formados, são
necessárias mudanças nos currículos da graduação,
encurtando o tempo de formação.
(E) são melhores professores os graduados em Pedagogia
que fizeram o Exame Nacional de Desempenho de
Estudantes (Enade) e obtiveram nota cinco.

04. Pode-se afirmar que o texto é predominantemente
(A) argumentativo, porque discute um problema, sustenta
um ponto de vista e propõe soluções para ele.
(B) descritivo, porque caracteriza os processos por meio
de apresentação de dados estatísticos.
(C) narrativo, pois apresenta fatos organizados em sequência
temporal, com base em relação de causa e efeito.
(D) expositivo, porque apresenta fatos, dados estatísticos
e opiniões sobre o tema organizados em sequência
lógica.
(E) injuntivo, porque orienta sobre o que fazer, com base
em procedimentos e regulamentos.

05. De acordo com Bernard Schneuwly (2004, p.123), a construção
de novas capacidades de linguagem oral apoia-se
em dois vetores:
(A) a variedade de estratégias e técnicas comunicativas e
a diversidade dos gêneros orais.
(B) a diversidade de técnicas de ficcionalização e a representação
da situação comunicativa.
(C) o incentivo à interação social entre os alunos e a ficcionalização
da situação comunicativa.
(D) a palavra, implicação material e corporal na situação de
produção de linguagem, e a representação da situação
abstrata.

(E) a complexidade de situações de produção oral e a
variação das estratégias comunicativas.

06. A produção do texto foi solicitada ao aluno por uma auxiliar
que assumiu o lugar da professora Conceição, ausente
naquela data.
Transcrição do texto:
A pipa. mato um prade abraço
A pipa avoa no céu azul longe.
A pipa quebrou.
Fábio diz.
Que pipa amarelo.
o dona da pipa é o Fábio.
o Fábio fez a pipa amarela.
Tia Conceisao estou com muita .
saudade de vocé quero que.
voce venha depressa bem.
depressa esta bem.
Asinado Luciana

De acordo com o que aponta Magda Soares (2003), nesse
texto é possível observar que a criança
(A) demonstra dominar a função social da escrita, porque
reproduz uma escrita de cartilha.
(B) sabe escrever dois gêneros textuais comuns ao processo
de alfabetização: o bilhete e a narrativa de aventura.
(C) aprendeu o sistema de representação escrita da língua,
mas não escreve propriamente um texto.
(D) produz duas escritas: uma com função instrumental,
escolar; outra com função pessoal, interacional.

(E) reproduz um modelo de texto comum na esfera escolar,
adequado à manifestação da subjetividade.

07. Leia os poemas.

Patacoada
A pata empata a pata
porque cada pata
tem um par de patas
e um par de patas
um par de pares de patas.
Agora, se se engata
pata a pata
cada pata cada pata
de um par de pares de patas,
a coisa nunca mais desata
e fica mais chata
do que pata de pata.
(PAES, José Paulo. Patacoada. In:Poemas para brincar. 2.ª Ed.São Paulo: Ática, 1991)
*****************************************
Cadê?
Nossa! Que escuro!
Cadê a luz?
Dedo apagou.
Cadê o dedo?
Entrou no nariz.
Cadê o nariz?
Dando um espirro.
Cadê o espirro?
Ficou no lenço.
Cadê o lenço?
Dentro do bolso.
Cadê o bolso?
Foi com a calça.
Cadê a calça?
No guarda-roupa.
Cadê o guarda-roupa?
Fechado à chave.
Cadê a chave?
Homem levou.
Cadê o homem?
Está dormindo
De luz apagada.
Nossa ! que escuro!
(PAES, José Paulo. Lé com cré.São Paulo: Ática, 1996)

Assinale a alternativa que, respectivamente, preenche as lacunas
da frase seguinte:
No poema 1, o efeito expressivo da repetição ;
no poema 2, a construção interrogativa e responsiva dos versos

(A) estabelece uma semelhança com o trava-língua …
remete à intertextualidade com uma parlenda muito
conhecida

(B) enfatiza o tema infantil: a pata e suas trapalhadas …
retoma as brincadeiras das crianças quando pequenas
(C) explora as coincidências sonoras entre diferentes
palavras … refere-se a uma característica dos jogos
infantis
(D) provoca humor … lembra uma cena do cotidiano em
que o filho dialoga com os pais
(E) constrói o paralelismo e o jogo de palavras … faz referência
a outro conhecido poema do universo infantil

Leia e analise a situação de produção e o texto escrito pelo aluno
e responda às questões de números 08 e 09.

I. A professora do 3.º ano entrega escrita parte de uma
história que, em seguida, lê para os alunos:
Todas as tardes, quando voltavam da escola, dois
irmãos paravam admirados em frente à vitrina da loja
de brinquedos. Naquele dia, resolveram entrar para
ver de perto um trenzinho que se movimentava sobre
trilhos. Distraídos, não perceberam que a porta da loja
se fechou e, por isso, ficaram presos lá dentro durante
toda a noite.
A professora sugere, então, que os alunos continuem a
escrever a história a partir desse ponto.
II. Segue o texto produzido por um dos alunos:
Então, Renata falo que nunca vão encotra a gente.
Andre falou deixe de bobagem. Renata falou vamos
brincar? Eu vou pega o skate pois eu vou pegar as
bonecas. Eles brincaram ai Renata viu um rato ai ela
gritou. Ai o Andre perguntou o que tinha acontecido.
Renata falou:
– Eu vi um rato!!!
Andre falou:
– Ah bom.
Renata falou da comida da mãe dela
– Estou com saudade da lasanha da mãe!
Andre falou da comida da mãe dele
– Estou com saudade da panquequa da mãe!
Eles dormiram no cochão.
No outro dia o funsionario abril as porta e os pais
estavam preocupados.
Ai eles foram embora para casa.


08. Em relação ao cumprimento da tarefa de escrita pelo aluno,
pode-se afirmar que
(A) está inadequada, visto que ele não continua adequadamente
a história lida pela professora.
(B) está adequada, pois ele continua a narrar de onde parou
a leitura, mantém e nomeia os personagens, o conflito
evolui para um desfecho.

(C) foi muito bem realizada porque ele descreveu detalhadamente
o episódio inicial, criou um conflito e o
resolveu convenientemente.
(D) está inadequada, pois as ações não evoluem no tempo
e espaço, apesar de o conflito se resolver ao final.
(E) a narrativa está sem sentido, pois o conflito não se
dissolve ao final, as ações não evoluem no tempo


09. Ao propor, posteriormente, a reescrita desse texto, a professora
deverá chamar a atenção do aluno para a resolução
de aspectos relativos à manutenção da coerência textual.
Assim, ela deverá
I. explicar convenientemente a frase Eles dormiram no
cochão, tendo em vista o lugar em que estavam: uma
loja de brinquedos;
II. eliminar do texto a palavra Então, pois é inadequada à
coerência narrativa;
III. revisar o uso das formas verbais do texto, pois a transformação
das ações no tempo não está adequadamente
marcada;
IV. inserir uma passagem para justificar o sentido da frase
– Estou com saudade da lasanha da mãe!, visto que
antes o personagem não dissera que estava com fome.
Estão corretas apenas
(A) I e IV.
(B) I e II.
(C) II e III.
(D) I e III.
(E) II e IV.

10. A avaliação é uma necessidade legítima da instituição
escolar, é um instrumento que permite determinar em que
medida o ensino alcançou seu objetivo, em que medida
foi possível fazer chegar aos alunos a mensagem que o
docente se propôs comunicar. (...) No entanto, a prioridade
da avaliação deve terminar onde começa a prioridade do
ensino. Quando a necessidade de avaliar predomina sobre
os objetos didáticos, quando – como acontece no ensino
usual da leitura – a exigência de controlar a aprendizagem
se erige em critério de seleção e hierarquização dos conteúdos,
produz-se uma redução no objeto de ensino, porque
sua apresentação se limita àqueles aspectos que são mais
suscetíveis de controle. Privilegiar a leitura em voz alta, propor
sempre um mesmo texto para todos os alunos, escolher
somente fragmentos ou textos muito breves... são alguns
dos sintomas que mostram como a pressão da avaliação se
impõe frente às necessidades do ensino e da aprendizagem.
(LERNER, Delia. Ler e escrever na escola: o real, o possível e o
necessário. Porto Alegre: Artmed, 2002, p. 92-94)
Considerando a crítica feita nesse texto, assinale a proposta
que Lerner (2002) faz para avaliar a leitura na escola.
(A) Elaborar fichas para os alunos resumirem os livros.
(B) Construir estratégias de autocontrole.
(C) Introduzir a roda de conversa na rotina escolar.
(D) Diversificar os materiais, os instrumentos e técnicas.
(E) Adequar os textos a serem lidos aos interesses dos
alunos.
11. No ensino da Língua Portuguesa no Ciclo I do Ensino
Fundamental, os alunos deverão:
I. integrar uma comunidade de leitores, compartilhando
diferentes práticas culturais
de leitura e escrita;
II. exercitar a comunicação oral, decorando textos poéticos
para recitá-los em ocasiões especiais: reuniões de pais
e comemorações cívicas;
III. ler diferentes textos, adequando a modalidade de leitura
a diferentes propósitos e às características dos diversos
gêneros;
IV. escrever os textos relativos aos temas selecionados pelo
professor, considerando-o seu leitor privilegiado;
V. escrever diferentes textos, selecionando os gêneros adequados
a diferentes situações comunicativas, intenções
e interlocutores.
De acordo com as Orientações Curriculares do Estado de
São Paulo, indicam-se apenas os objetivos
(A) I, II e V.
(B) I, III e V.
(C) II, III e IV.
(D) II, IV e V.
(E) I, III e IV.

12. Para que os alunos do Ciclo I se tornem apreciadores de
textos literários, indica(m)-se no Guia de Planejamento e
Orientações Didáticas: professor, 4.ª série (Programa Ler
e Escrever):
(A) leitura individual e silenciosa de poemas.
(B) recitação de poemas em dias fixos do mês.
(C) exercícios escritos de fixação de conceitos literários.
(D) cópias de poemas da lousa e roda de biblioteca.
(E) leitura de textos pelo professor e roda de biblioteca.



13. De acordo com o pensamento de Dolz e Schneuwly (2004),
para que os gêneros sejam ensinados/aprendidos na escola,
pode-se agrupá-los considerando os domínios sociais de
comunicação, os aspectos tipológicos e as capacidades de
linguagem dominantes.
Assinale a alternativa que contenha uma possível progressão
didática de gêneros narrativos adequados ao Ciclo I do
Ensino Fundamental.
(A) Crônica, autobiografia, carta de reclamação.
(B) Lenda, conto, diário íntimo.
(C) Biografia, notícia, fábula.
(D) Conto de fadas, fábula, narrativa de aventura.(E) Piada, história em quadrinhos, receita.

questões de números 14 e 15.
(3.ª série, escrita produzida em ambiente doméstico):
(Texto extraído de ABAURRE, M, B. M.; FIAD, R. S.; MAYRINK-SABISON,M. L. Cenas de aquisição de escrita: o sujeito e o trabalho com o texto.Campinas, SP: ALB; Mercadode Letras, 1997, p. 100)


Transcrição do texto:
Oi Lulu tudo bem, eu gostei muito da sua cartinha, sabe a
minha horta está cada vez maior, a cenoura está com 7c,
a salsinha com 8, a rúcula com 6, e a cbolinha com 9c,
grandona né? Ah, lulu eu Estou aprendendo fração na escola,
e aí vai um saquinho com, um boneco de montar, (vira
mergulhador) uma bola da minha festinha, uma (ooops, isto
é, um sol com nuvem!) borboleta que se me[x][ch]e (pelo
menos dá, impressão) e um pirulito de ... e eu vou ficando
por aqui, tchau, um beijão.
Lucinha 16/11/85
Estão chegando as férias!!

14. É notável nessa carta o emprego de frases entre parêntesis
pelo locutor para vários propósitos comunicativos.
Assinale a alternativa em que a intenção comunicativa do
locutor está corretamente relacionada à frase escrita entre
parêntesis.
(A) Corrige aspectos que julga relevantes serem observados
pelo interlocutor: “um saquinho” (vira mergulhador).
(B) Ratifica uma informação anteriormente escrita: “uma
bola da minha festinha” (oooops, isto é, um sol com
nuvem!).
(C) Alerta o interlocutor para o propósito do que escreveu:
“borboleta que se me[x][ch]e” (pelo menos dá impressão).
(D) Complementa a informação dada anteriormente no
texto: “boneco de montar” (vira mergulhador).

(E) Justifica ao interlocutor o uso de uma palavra: “borboleta”
(oooops, isto é, um sol com nuvem!).

15. Em relação aos aspectos gramaticais, pode-se dizer que
esse aluno:
I. quase sempre utiliza a vírgula para separar elementos
de uma enumeração;
II. usa a concordância verbal adequada à norma culta da
língua;
III. marca a entonação de pergunta sempre por meio de
ponto de interrogação;
IV. grafa todos os nomes próprios com maiúsculas;
V. apresenta dúvida na escrita de palavra cujo fonema
corresponde a mais de uma letra.
Estão corretas apenas
(A) I, II e III.
(B) II, IV e V.
(C) I, II e V.
(D) III, IV e V.
(E) II, III e IV.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Situações-problemas 5º ano



1- Felipe gosta muito de brincar de adivinhas. Ele tem um álbum com 1 milhar, 7 centenas, 3 dezenas e 8 unidades de adivinhações.


a) Quantas adivinhações ele tem?


b) Sua irmã Fernanda tem a metade dele. Quantas ela tem?


c) Quantas adivinhações faltam para Felipe completar 2 milhares?


d) Se Felipe retirar 4 centenas e 8 unidades de adivinhações de sua coleção, com quantas ficará?


e) Se Fernanda triplicar sua coleção, com quantas adivinhações ficará?


f) Qual é a diferença de adivinhações entre Felipe e Fernanda?






2- A turma de Fernanda e a turma do Felipe foram entrevistadas, na Semana do Folclore para saber qual brincadeira antiga era a preferida por eles. Chegou-se a seguinte conclusão:





Brincadeiras


Meninas


Meninos


Total




Roda


7


3


5 Marias


8


9

Bente altas


4


13



Maria viola


5


2


Bolinha de gude


2


15



Amarelinha


18


5


Observando a tabela acima, responda:


a) Qual o número de crianças entrevistadas?


b) A escola de Fernanda e Felipe tem 10 vezes o número de alunos das salas deles. Quantos alunos têm a escola ao todo?


c)Qual a brincadeira preferida dos meninos?


d) E das meninas?




3- Para comprar um certo modelo de carro, Ana visitou quatro lojas de automóveis e encontrou esses preços:





Loja A


Loja B


Loja C


Loja D




13 500 reais


13 330 reais


13 750 reais


13 990 reais






a) Em qual dessas lojas o preço é menor?


b) Quanto a Loja D cobra a mais pelo carro que a Loja A?


c) Qual a diferença de preços entre a Loja C e a Loja B?


d)Você acha importante que as pessoas façam pesquisa de preços antes de adquirir algum produto? Por quê?





4- Numa escola há 1 800 alunos em 3 períodos. Sabendo-se que há 650 alunos no primeiro período e 580 alunos no segundo período, quantos alunos há no terceiro período?



5- Numa editora foram produzidos num mês, 800 000 livros, sendo 260 000 de Português, 232 000 de Matemática e o restante de Geografia. Quantos livros de Geografia foram produzidos?



6- A produção diária de uma indústria de confecção de roupas era de 1200 peças femininas e 1500 peças masculinas. Atualmente, essa industria produz 1450 peças femininas e 1400 peças masculinas. Qual a diferença entre a produção antiga e a atual?





7- A soma de dois números é igual a 98 e um desses números é 39. Qual é o outro número?



8- A diferença entre dois números é igual a 62 e o maior deles é 90. Qual é o outro número?



9- Rosana é 15 anos mais nova do que Ronaldo. Ronaldo é 18 anos mais velho do que Lúcia. Lúcia tem 29 anos. Quantos anos tem Ronaldo e Rosana?





10- Numa cartela de ovos podem ser colocadas 2 dúzias e meia de ovos. Se um supermercado tem 150 cartelas iguais a essa na prateleira, quantos ovos esse supermercado tem para vender?





11- Para pagar seu televisou de 29polegadas, Marcelo deu 200 reais de entrada e deverá pagar o restante em 5 prestações iguais de 150 reais. Quanto ele deverá pagar pelo televisor?





12- Num condomínio há 12 prédios com 20 andares em cada um. Se em cada andar há 4 apartamentos, quantos apartamentos há ao todo nesse condomínio?





13- Hermengardo é uma girafa macho. Ele adora gravata-borboleta. Diz que elas valorizam seu pescoço. Hermengardo tem 40 gravatas lisas, 56 de bolinhas, 18 listradas, quatro xadrez, oito de estampados diversos, 288 floridas e 30 cachecóis.


a) Quantas gravatas Hermengardo tem?


b) Desenhe Hermengardo com algumas de suas gravatas.


c) De quais informações você não precisa, para dar resposta ao problema?





14- Num jardim há vários tipos de plantas. Maria contou as flores que nasceram e encontrou: 15 rosas vermelhas, 12 cravos brancos, 10 rosas brancas, 8 cravos vermelhos, 5 rosas amarelas e 4 margaridas brancas.


a) Quem contou as flores?


b) Quais são as cores das flores desse jardim?


c) Há violetas no jardim?


d) Você acha que o total de flores vermelhas será maior do que 20 ou menor do que 20? Por quê?


e) Pense em um modo de formar um ramalhete com 30 flores.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Dia Nacional da Consciencia Negra








Dia da Consciencia Negra




Comemora-se no dia 20 de novembro, o "Dia Nacional da Consciência Negra". Nessa data, em 1695, foi assassinado Zumbi, um dos últimos líderes do Quilombo dos Palmares. A escolha do 20 de novembro foi muito mais do que uma simples oposição ao 13 de maio: "Os movimentos sociais escolheram essa data para mostrar o quanto o país está marcado por diferenças e discriminações raciais. Foi também uma luta pela visibilidade do problema. Isso não é pouca coisa, pois o tema do racismo sempre foi negado, dentro e fora do Brasil. Como se não existisse".( Flávio Gomes )


Pela Lei nº10.639 toda instituição de ensino fundamental e médio, pública e particular, deve incluir o assunto Cultura Negra no currículo. Contudo, em muitos lugares, após quatro anos de sua aprovação, a lei é ainda ignorada. Muitas vezes simplesmente por falta de capacitação de professores.
As mudanças não estão ocorrendo apenas na parte estrutural, mas também são sentidas na pele por alunos e professores. Estes, agora, têm de buscar atualizações, cursos de extensão e etc; aqueles, terão que se acostumar a conhecer novas culturas e histórias diferentes das quais estamos expostos todos os dias.


NAS ESCOLAS: MUITA PROPOSTA E POUCA MUDANÇA

No início de seu mandato o presidente Lula aprovou a inclusão do Dia Nacional da Consciência Negra no calendário escolar e tornou obrigatório o ensino de história da África nas escolas públicas e particulares do país. Embora a decisão tenha sido comemorada, alguns pesquisadores ressaltam que existem obstáculos a serem ultrapassados para que a proposta se transforme em realidade. "Em geral, a história dada segue o livro didático e ele é insuficiente para dar conta de uma forma mais ampla e crítica de toda a história", ressalta Vasconcelos. Essa avaliação da historiadora é confirmada pela professora de história Ivanir Maia, da rede estadual paulista. "A maioria dos professores se orienta pelo livro didático para trabalhar os conteúdos em sala de aula. Nos livros de história, por exemplo, o negro aparece basicamente em dois momentos: ao falar de abolição da escravatura e do apartheid".

Campos destaca que alguns livros didáticos de história têm sido mais generosos ao retratar a "história dos vencidos", mas ressalta que a maioria, inclusive os livros ligados a sua área - a geografia -, continua a veicular os fatos sociais de forma depreciativa, seja referente ao Brasil ou a África. "Encontramos com fartura os elementos de modo civilizatório ocidental como a única verdade que merece maiores considerações", exemplifica. Uma iniciativa importante que ocorreu nesse período foi o controle dos livros didáticos distribuídos pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC), visando evitar a distribuição de livros contendo erros conceituais e representações negativas sobre determinados indivíduos e grupos. Mas, na opinião de Garcia, seria necessário exigir uma maior revisão nessas obras: "os livros didáticos precisariam abordar a participação do povo negro na construção do país, na construção da riqueza nacional, na acumulação do capital e também as suas batalhas, rebeliões, quilombos e suas lutas mais contemporâneas".

Paula Cristina da Silva Barreto, professora da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal da Bahia, destaca que, além dos livros didáticos, outro foco importante são as propostas de mudança na formação dos professores. "Foi tímido o trabalho feito pelo MEC nessa direção até o momento", critica a pesquisadora. Na avaliação dela, sem professores bem preparados para abordar temas complexos, como os abordados nos PCNs, "é muito difícil obter sucesso com a alteração curricular e existe uma grande probabilidade de que as escolas não coloquem em prática o que foi proposto". Os baixos salários pagos e as condições de trabalho desanimadoras nas escolas são fatores também destacados pelos pesquisadores como possíveis responsáveis pelo pequeno envolvimento dos professores com propostas que visam abordar a diversidade étnica e problematizar a questão do negro no Brasil no interior das escolas.

"É preciso entender que a desigualdade no Brasil tem cor, nome e história. Esse não é um problema dos negros no Brasil, mas sim um problema do Brasil, que é de negros, brancos e outros mais".

DICAS:

A cultura africana oferece elementos relacionados a todas as áreas do conhecimento. Se a escola não inclui esses conteúdos no planejamento, cada professor pode colocar um pouco de África em seu plano de ensino:

Língua Portuguesa:

- Para mostrar a influência dos falares africanos no Brasil, você pode usar as palavras de origem banta já incorporadas ao nosso vocabulário.

- Leve para sala de aula lendas africanas e histórias que tratem de diversidade.

- Use livros como Menina Bonita do Laço de Fita, de Ana Maria Machado, O Pássaro-da-Chuva, de Kersti Chaplet, e o gibi Zumbi dos Palmares (produzido em 2001 pela Editora Lake é distribuído gratuitamente) para atividades de leitura e escrita.

- Familiares dos alunos afro-descendentes podem ser convidados para contar histórias de sua vida, informações que serão transformadas em texto.

Artes:

- Podem ser trabalhados conceitos de arte abstrata e geometrismo, danças, mitos e adereços e máscaras, relacionando essas produções às manifestações artísticas do continente europeu.

O desafio é não resvalar no preconceito nem cair no encantamento do exótico.

Educação Física:

- Usar o iitop, o mbube-mbube (ou o tigre e o impala) e a mamba, e jogos como o yote e a mancala. Iniciar contando a história do jogo e os valores da cultura africana presentes em cada um.

Língua Estrangeira:

- Mesmo quando o idioma a ser aprendido é o inglês ou o espanhol, é possível inserir a cultura africana e afro-descendente.Uma boa idéia é levar para suas turmas letras de músicas do afro-descendente jamaicano Bob Marley e de outros cantores negros e textos em inglês sobre a vida de lideranças como os americanos Malcom X e Martin Luther King.

Ciências:

- Mencionar a evolução das espécies, esclarecendo que biologicamente todos os seres humanos são parecidos e que as pequenas diferenças físicas não interferem na capacidade intelectual.

História:

- É fundamental fazer a comparação com o modo de vida do negro no nosso país, na época da escravidão, nos quilombos e nos dias de hoje.

Atualidade:

- Miséria, epidemias e guerras civis existem hoje nos diversos países da África.Mas também estão presentes em outros lugares. Usando notícias de jornal e livros, dicutir com as turmas as guerras civis em Angola e em Ruanda, a fome e a epidemia de Aids.

Geografia:

- Localize em mapas os diversos povos que vieram para o Brasil e as riquezas de cada região, principalmente as minas de ouro e diamantes, para a turma entender os motivos da exploração.

- Ao falar sobre os diversos povos, é possível destacar as contribuições de cada um para a economia do Brasil Colônia.

Educação Infantil:

- Pesquisa em jornais e revistas das palavras: Trabalho, escravo, Brasil, Portugal e África.
- Identificação de palavras pesquisadas através de caça-palavras
- Leitura do texto “Zumbi pensava diferente”
- Observação do mapa mundi para localização do Brasil, África, Portugal.
- Decomposição da palavra PALMARES para formação de novas palavras.
- Roda de conserva enfocando a diferença entre o dia 13 de maio e o dia 20 de novembro
- Tentativa de escrita de palavras
- Registro de numerais comparando quantidades
- Exploração do calendário mensal
- Exploração do calendário anual com observação de datas que marcam a história de negro
- Construção de um glossário com palavra de origem africana
- Rodas de conversa enfocando a irmandade dos homens, que todos somos iguais.
- Exposição de ervas presentes principalmente na cultura afro
- Contagem de número de letras das palavras
- Localização identificando distâncias: Perto longe a partir da fala do narrador ao afirmar que os negros cativos vinham de muito longe.
- Pesquisa de gravuras ou fotos que demonstrem atos fraternos entre brancos e negros.
- Audição da música “O conto das três Raças” (Clara Nunes) entre outras.
- Exploração de sons afros: tambor, atabaque, berimbau.
- Ilustração da História Tempo de Escravidão (através de pintura com guache)
- Confecção de fantoches com perfil afro;
- Construção de retrato étnico da turma: produção de mural com fotos e frases que traduzem as características étnicas e culturais das crianças;
- Formação de painel coletivo com personalidades negras que alcançaram a fama;
- Construção de maquete de um quilombo;
- Confecção de chocalhos, atabaque e berimbau.

Literatura: Sugerimos as histórias: O ratinho branco e o grilo sem Asas; Menina bonita do laço de fita e a lenda Negrinho do Pastoreio.

"A prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei".

Achei muito interessante esta imagem.
Consumimos tantos refrigerantes e o destino das garrafas vazias é sempre o mesmo: lixo
Imaginei esta bandeira como um projeto feito pela escola.
Todos os alunos colaborariam durante o ano trazendo as garrafas para a escola
e ao final, os mais habilidosos poderiam confeccionar a bandeira.
O problema que antecipo é o espaço para o depósito das garrafas que vão chegando
e também o local para montá-la, visto que ela deve ficar bem grande.
Numa contagem não exata serão necessárias 400 garrafas.


Sobre as estrelas - Bandeira Nacional

A estrela Espiga, situada acima da faixa branca, representa o estado do Pará, que, à época da proclamação da República, era o Estado cuja capital, Belém, era a mais setentrional do país. As estrelas do Cruzeiro do Sul representam os cinco principais Estados de então: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e Espírito Santo. O Distrito Federal, inicialmente na cidade do Rio de Janeiro, e em 1960 transferido para Brasília, foi representado pela estrela sigma da constelação do Oitante, também chamada de Polaris Australis ou Estrela Polar do Sul, por situar-se no Pólo Sul celestial (em contrapartida a Polaris, situada no Pólo Norte celestial). Apesar de ser pouco brilhante e estar próxima ao limite de visualização a olho nu, essa estrela tem uma posição única no céu do hemisfério sul, pois é em torno dela que todas as estrelas visíveis giram. Além disso, Polaris Australis sempre está acima da linha do horizonte e pode ser vista a qualquer dia e hora de quase todos os lugares ao sul da linha do Equador.


Quanto à posição das estrelas, é interessante comparar o que dispõem as leis n.° 5.443, de 28 de maio de 1968 e n.º 5.700, de 1 de setembro de 1971:


Lei 5.700 de 1 de setembro de 1971.


· Artigo 3:


o § 1.º - As constelações que figuram na Bandeira Nacional correspondem ao aspecto do céu, na cidade do Rio de Janeiro, às 8 horas e 30 minutos do dia 15 de novembro de 1889 (doze horas siderais) e devem ser consideradas como vistas por um observador situado fora da esfera celeste.


Lei 8.421 de 11 de Maio de 1992


· Artigo 3:


o § 1.º - As constelações que figuram na Bandeira Nacional correspondem ao aspecto do céu, na cidade do Rio de Janeiro, às 20 horas, 30 minutos do dia 15 de novembro de 1889 (doze horas siderais) e devem ser consideradas como vistas por um observador situado fora da esfera celeste.


Como até hoje a comissão de astrônomos não chegou a uma conclusão definitiva para explicar o tipo de relatividade implícito, tem-se que seja dia ou que seja noite, as doze siderais permanecerão sempre as mesmas bem como as letras na legenda Ordem e Progresso continuarão escritas em cor verde oliva e centradas ao meio do dístico branco.

A posição e dimensões exatas de cada componente da bandeira são definidas em lei, bem como a associação das estrelas das constelações com os estados do Brasil.

O Brasil é o único país cuja bandeira respeita a posição astronômica das estrelas. É por esse motivo que as duas faces de sua bandeira são exatamente iguais, com a faixa branca inclinada da esquerda para a direita (do observador que olha a faixa de frente), sendo vedado fazer uma face como avesso da outra.



Fonte: http://arteiros.blog.terra.com.br/2009/08/

Hino da Bandeira
Salve, lindo pendão da esperança
Salve, símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz.

Tradução: Salve a linda bandeira da esperança, o símbolo mais respeitável da paz. Sua presença nos faz lembrar da grandeza de nossa pátria

Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!

Tradução: Querido símbolo da nossa terra amada, receba a admiração que guardamos em nosso peito

Em teu seio formoso retratas
Este céu de puríssimo azul,
A verdura sem par destas matas,
E o esplendor do Cruzeiro do Sul.

Tradução: Em você estão retratados o céu azul, a cor verde sem igual de nossas matas e a grandeza da constelação Cruzeiro do Sul

Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!

Tradução: Querido símbolo da nossa terra amada, receba a admiração que guardamos em nosso peito

Contemplando o teu vulto sagrado,
Compreendemos o nosso dever;
E o Brasil por seus filhos amado,
Poderoso e feliz há de ser.

Tradução: Admirando seu movimento sagrado, compreendemos o nosso dever. E o Brasil, amado por seus filhos, será muito poderoso e feliz

Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!

Tradução: Querido símbolo da nossa terra amada, receba a admiração que guardamos em nosso peito

Sobre a imensa nação brasileira,
Nos momentos de festa ou de dor,
Paira sempre, sagrada bandeira,
Pavilhão da justiça e do amor!

Tradução: Bandeira sagrada da justiça e do amor, você se sustentará sempre sobre a imensa nação brasileira, tanto em momentos de festa como de dor

Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!

Tradução: Querido símbolo da nossa terra amada, receba a admiração que guardamos em nosso peito

Fonte: www.mingaudigital.com.br

sábado, 8 de outubro de 2011


Dicas: Alunos Especiais em Sala de Aula
Cuidados diferentes para cada deficiência


Na educação inclusiva não se espera que a pessoa com deficiência se adapte à escola, mas que esta se transforme de forma a possibilitar a inserção daquela. Para isso, algumas orientações são úteis. As que estão a seguir mesclam informações do kit Escola Viva, criado pelo MEC em conjunto com a associação Sorri Brasil, com indicações elaboradas pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão. Vale lembrar que os serviços de apoio não substituem o professor da escola regular.


Dicas e Sugestões – Deficiência Auditiva
Não se esqueça, sempre fale de frente!

A escola precisa providenciar um instrutor para a criança que não conhece a Língua Brasileira de Sinais (Libras), mas cujos pais tenham optado pelo uso dessa forma de comunicação. Esse profissional deve estar disponível para ensinar os professores e as demais crianças. O ideal é ter também fonoaudiólogos disponíveis.

Dicas:
1- Consiga junto ao médico do estudante informações sobre o funcionamento e a potência do aparelho auditivo que ele usa.
2- Garanta que ele possa ver, do lugar onde estiver sentado, seus lábios. Ou seja, nunca fale de costas para a classe.
3- Solicite que o estudante repita suas instruções para se certificar de que a proposta foi compreendida.
4- Use representações gráficas para introduzir conceitos novos.
5- Oriente o restante da classe a falar sempre de frente para o deficiente.
Dicas e Sugestões – Deficiência Visual
Como trabalhar com alunos com Deficiência Visual?

Material específico
A escola deve solicitar à mantenedora o material didático necessário — regletes (régua para escrever em braille) e soroban —, além da presença de um profissional para ensinar a criança cega, os colegas e os professores a ler e escrever em braille. O deficiente deve contar com tratamento oftalmológico e receber, na rede ou em instituições especializadas, instruções sobre mobilidade e locomoção nas ruas. Deve também conhecer e aprender a utilizar ferramentas de comunicação, como sintetizadores de voz que possibilitam ao cego escrever e ler via computador. Em termos de acessibilidade, o ideal é colocar cercados no chão, abaixo dos extintores de incêndio, e instalar corrimão nas escadas.

Dicas:
1- Pergunte ao aluno e à família quais são as possibilidades e necessidades dele.
2- A melhor maneira de guiar o cego é oferecer-lhe o braço flexionado, de forma que ele possa segurá-lo pelo cotovelo.
3- Descreva os ambientes com detalhes e não mude os móveis de lugar com freqüência. Os recursos didáticos aconselhados são: lupa, livro falado e materiais desportivos como bola de guizo.
4- Busque na turma colegas dispostos a ajudá-lo.
5- Substitua explicações com gestos por atividades em que o deficiente se movimente. Por exemplo: forme uma roda com a criançada para explicar o movimento de translação da Terra.
Dicas e Sugestões – Baixa Visão

- Ensine a criança e o jovem sobre sua deficiência e sobre o que eles podem ver ou não poder ver bem (muitas crianças não têm consciência disso).
- Os alunos com baixa visão deverão trabalhar olhando para os objetos e para as pessoas (algumas crianças apresentam comportamento de cegos, olham para o vazio. Peça para que “olhe” o objeto ou pessoa em questão).
- Ajude-o a desenvolver comportamentos e habilidades para participar de brincadeiras e recreações junto com os colegas, facilitando o processo de socialização e inclusão.
- Oriente o uso de contraste claro e escuro entre os objetos e seu fundo.
- Estimule o aluno a olhar para aspectos como cor, forma e encoraje-o a tocar nos objetos enquanto olha.
- Lembre-se que o uso prolongado da baixa visão pode causar fadiga.
- Seja realista nas expectativas do desempenho visual do estudante, encorajando-o sempre ao progresso.
- Encoraje a coordenação de movimentos com a visão, principalmente das mãos.
- Oriente o estudante a procurar recursos como o computador pois, ele se cansará menos e aumentará sua independência.· Pense nos estudantes com baixa visão como pessoas que vêem.
- Use as palavras “olhe” e “veja” livremente.
- Esteja ciente da diferença entre nunca ter tido boa visão e tê-la perdido após algum tempo.
- Compreenda que o sentido da visão funciona melhor em conjunto com os outros sentidos.
- Aprenda a ignorar os comentários negativos sobre as pessoas com baixa visão.· Dê-lhe tempo para olhar os livros e revistas, chamando a atenção para os objetos familiares. Peça-lhes para descrever o que vê.
- Torne o “olhar” e “ver” uma situação agradável, sem pressionar.

IMPORTANTE: Deve-se evitar fazer tudo pela criança com baixa visão para que ela não se canse ou se machuque. Ela deve ser responsável pelas próprias ações.


NÃO ÓPTICOS PARA BAIXA VISÃO

Os recursos não ópticos são aqueles que melhoram a função visual sem o auxílio de lentes ou promovem a melhoria das condições ambientais ou posturais para a realização das tarefas (podem ser efetuados pelo professor). Os meios para que se consiga esta melhora são:

- Trazer o objeto mais próximo do olho, o que aumenta o tamanho da imagem percebida (ou seja, deixe a criança aproximar o objeto do rosto ou aproximar-se para observar algo, como por exemplo, a lousa ou a TV);
- Aumentar o tamanho do objeto para que ele seja percebido.

CARACTERÍSTICAS DE MATERIAL IMPRESSO PARA BAIXA VISÃO

- Desenhos sem muitos detalhes (muitos detalhes confundem);
- Uso de maiúsculas;
- Usar o tipo (letra) Arial;
- Tamanho de letra em torno de 20 a 24 (ou seja, ampliada);
- Usar entrelinhas e espaços;
- Cor do papel e tinta (contraste).

FORMAS DE AMPLIAÇÃO

- Fotocopiadora;
- Computador;
- Ampliação à mão: é a mais utilizada e deve seguir requisitos como tamanho, espaços regulares, contraste, clareza e uniformidade dos caracteres.


MATERIAIS

- Lápis 6B e/ou caneta hidrográfica preta;
- Cadernos com pautas ampliadas ou reforçadas;
- Suporte para livros;
- Guia para leitura;
- Luminária com braços ajustáveis.

OUTRA DICAS INPORTANTES
Nos CAPES pode ser encontrado o caderno com pauta ampliada (mais larga) para alunos com baixa visão; mas também pode ser confeccionado utilizando o próprio caderno do aluno riscando com uma caneta hidrocor preta uma linha sim, outra não. Como normalmente os cadernos encontrados hoje em dia as linhas são claras, não haverá problema pois, normalmente o aluno não consegue enxergar as linhas mais clara somente as mais escuras e ele poderá escrever no espaço entre elas (no caso utilizando 2 linhas).
Para alguns alunos é necessário um espaço maior entre as linhas; como não encontramos este tipo de caderno no mercado pode-se encadernar um maço de sulfite, colocar uma capa e traçar as linhas, folha por folha (com lápis 6B) de acordo com a necessidade do aluno. As mães costumam colaborar quando orientadas neste sentido.
Caso o aluno apresente além da baixa visão, uma dificuldade motora, pode-se utilizar de letras móveis em papel para que o aluno cole as letras, formando palavras, ao invés de escrever.
Para evitar o cansaço de estar constantemente com o rosto sobre o caderno, pode-se utilizar um suporte para leitura encontrado em casas que trabalham com artigos para deficientes visuais. Pode ainda ser confeccionado ou ser utilizados livros, como suporte, embaixo do caderno para que este possa ficar mais elevado.
O professor pode ainda confeccionar uma grade para facilitar a escrita do aluno com baixa visão. Pode ser utilizado uma lâmina de radiografia, como na foto, do tamanho da folha do caderno e com a mesma medida das linhas ou ainda em papel cartão com cores que contrastem com o fundo branco da folha do caderno. Para a leitura pode ser confeccionado no mesmo modelo, uma guia para leitura utilizando-se somente uma linha vazada e à medida que o aluno vai lendo a guia vai sendo deslocada para a linha de baixo, o que evita que ele se perca durante a leitura.
O professor também pode se utilizar dos encartes que contém figuras grandes para trabalhar com o aluno com baixa visão para reconhecimento dos produtos e palavras conhecidas bem como com rótulos de embalagens que são utilizados em seu dia-a-dia. A medida que ele vai aprendendo a ver começará a identificar figuras cada vez menores. O aluno pode recortar o produto que identificou visualmente e nomeá-lo. Posteriormente pode colocar as figuras em ordem alfabética criando um livrinho.
Pode-se ainda trabalhar com jogos pedagógicos.
IMPORTANTE: Ensine a criança e o jovem sobre sua deficiência e sobre o que eles podem ver ou não poder ver bem (muitas crianças não têm consciência disso). O professor deverá identificar o tamanho de letra que a criança consegue enxergar para realizar as atividades, caso contrário não se sentirá motivado a realizar as tarefas. O professor deve estar atento pois este pode ser um dos motivos pela falta de interesse e indisciplina do aluno. Se perceber que o aluno apresenta dificuldade em enxergar peça aos pais para que leve-o ao oftalmologista.
Dicas e Sugestões – Deficiência Física
Como trabalhar com crianças com Deficiência Física? Adapte os espaços!

Toda escola precisa eliminar as barreiras arquitetônicas, mesmo que não tenha jovens com deficiências matriculados. As adaptações do edifício incluem: rampas de acesso, instalação de barras de apoio e alargamento das portas. No caso de haver deficientes físicos nas classes, a modelagem do mobiliário deve levar em conta as características deles.


Entre os materiais de apoio pedagógico necessários estão pranchas ou presilhas para prender o papel na carteira, suporte para lápis, computadores que funcionam por contato na tela e outros recursos tecnológicos.



Dicas:


1- Pergunte ao aluno e à família que tipo de ajuda ele precisa, se toma medicamentos, se tem horário específico para ir ao banheiro, se tem crises e que procedimento adotar se isso ocorrer.
2- Aqueles que andam em cadeira de rodas precisam mudar constantemente de posição para evitar cansaço e desconforto.
3- Informe-se sobre a postura adequada do aluno, tanto em pé quanto sentado, e garanta que ele não fuja dela.
4- Se necessário, fixe as folhas de papel na carteira usando fita adesiva. Os lápis podem ser engrossados com esparadrapo para auxiliá-lo na escrita, caso ele tenha pouca força muscular.
5- Ouça com paciência quem tem comprometimento da fala e não termine as frases por ele.
Dicas e Sugestões – Deficiência Mental
Deficiência Mental – Tarefas individuais

Geralmente os deficientes mentais têm dificuldade para operar as idéias de forma abstrata. Como não há um perfil único, é necessário um acompanhamento individual e contínuo, tanto da família como do corpo médico. As deficiências não podem ser medidas e definidas genericamente. Há que levar em conta a situação atual da pessoa, ou seja, a condição que resulta da interação entre as características do indivíduo e as do ambiente. Informe-se sobre as especificidades e os instrumentos adequados para fazer com que o jovem encontre na escola um ambiente agradável, sem discriminação e capaz de proporcionar um aprendizado efetivo, tanto do ponto de vista educativo quanto do social.




Dicas:
1- Posicione o aluno nas primeiras carteiras, de forma que você possa estar sempre atento a ele.
2- Estimule o desenvolvimento de habilidades interpessoais e ensine-o a pedir instruções e solicitar ajuda.
3- Trate-o de acordo com a faixa etária.



Utilizando um quebra-cabeça



Fazemos muitas deduções quando executamos um quebra-cabeça porque já montamos um anteriormente. Isto quer dizer que muitas pessoas que ensinam o manuseio deste brinquedo ou tipos semelhantes às crianças, ensinam erradamente. Não é efetivo espalharmos o quebra-cabeça quando o tiramos da caixa, com as peças todas separadas na frente da criança, ou colocar talvez algumas peças juntas e esperar que ela termine a montagem.

Comece de outro jeito e as coisas ficam diferentes!

1. Monte você mesmo o quebra-cabeça e converse acerca dele.
2. Tire uma de suas peças.
3. Faça com que a criança reponha a peça. Ela terminou? Diga-lhe que isso é um sucesso alcançado!
4. Tire outra peça, ou talvez a primeira que removeu e mais uma.
5. Faça com que a criança complete o jogo. Ela teve sucesso mais uma vez!
6. Repita a ação com outras peças.

Esta técnica, chamada encadeamento é muito útil quando é importante evitar o fracasso. Simplesmente, comece do fim e dê uma marcha ré. Isso é muito bom para qualquer brinquedo seqüencial: um quebra-cabeça, um ábaco, jogos de construção e muitos outros.
E no que diz respeito ao estímulo?
Quando alguma coisa nova for feita, elogie.
Quando uma habilidade antiga for usada, fique apenas contente.
À medida que uma habilidade nova se torna antiga, reduza o elogio pouco a pouco.
Lembre-se sempre de manifestar o maior prazer quando aparecer uma habilidade nova – muito elogio, um abraço, um doce.
Este seu estímulo ficará associado à tarefa. Com o tempo a tarefa será executada, mesmo com você ausente, devido a este estímulo lembrado. Então, embora talvez com alguns poucos brinquedos, você verá a criança brincar. Não será mais uma “tarefa” para nenhum de vocês dois.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Texto para interpretaçao:


A incapacidade de ser verdadeiro


Paulo tinha fama de mentiroso. Um dia chegou em casa dizendo que vira no campo dois dragões-da-independência cuspindo fogo e lendo fotonovelas.
A mãe botou-o de castigo, mas na semana seguinte ele veio contando que caíra no pátio da escola um pedaço de lua, todo cheio de queijo. Desta vez Paulo não só ficou sem sobremesa como foi proibido de jogar futebol durante quinze dias.
Quando o menino voltou falando que todas as borboletas da terra passaram pela chácara de Dona Elpídia e queriam formar um tapete voador para transportá-lo ao sétimo céu, a mãe decidiu levá-lo ao médico. Após o exame, o Dr. Epaminondas abanou a cabeça:
– Não há nada a fazer, dona Colo. Este menino é mesmo um caso de poesia.
Andrade, Carlos Drummond de. A incapacidade de ser verdadeiro.
Interpretando:

1. Quando Paulo chegou em casa dizendo que vira no campo dois dragões-da-independência cuspindo fogo e lendo fotonovelas, a mãe:
(a) colocou-o de castigo.
(b) deixou-o sem sobremesa.
(c) levou-o ao médico.
(d) proibiu-o de jogar futebol.

2. A mãe de Paulo ficou preocupada com o filho porque ele:
(a) machucou-se no pátio da escola.
(b) contava histórias criativas.
(c) desistiu de jogar futebol.
(d) queixou-se do médico.

3. A preocupação da mãe que a fez levar o filho ao médico deveu-se à:
(a) fábula dos dragões-da-independência cuspindo fogo e lendo fotonovelas.
(b) história do pedaço de lua, cheio de queijo no pátio da escola.
(c) passagem das borboletas pela chácara de dona Elpídia formando um tapete voador.
(d) imaginação do menino ao criar suas histórias fantasiosas.

4. O parecer do médico “este menino é mesmo um caso de poesia”, sugere que Paulo:
(a) agia dessa forma pelo excesso de castigo.
(b) brincava com coisas verdadeiras.
(c) era um menino imaginativo e criativo.
(d) estava precisando do carinho familiar.

5. Dona Coló castigava o filho porque acreditava que ele estivesse:
(a) brincando.
(b) sonhando.
(c) mentindo.
(d) teimando.

6. O texto sugere que :
(a) mentira e teimosia andam juntos.
(b) mentira e fantasia são sinônimos.
(c) mentira e sonho parecem brincadeiras.
(d) mentira e imaginação são diferentes.


Fonte: Grupo Professores Solidários

domingo, 25 de setembro de 2011








São tantas lições...
O conhecimento nunca deve ser entregue pronto, é a construção dele, o fazer e refazer que dará o verdadeiro significado ao que é aprendido.
A persistência é fundamental para aquisição do conhecimento.
O mestre é aquele que indica o caminho, mas não fornece o mapa completo, acompanha, mas permite que se aprenda com os erros.
Ninguém nasceu pronto, ninguém aprende só...



Que todos que por aqui passarem,
tenham uma semana de muita Paz e Luz!
Beijocas
professora Ro

Trabalhando com as quatro operaçoes: