sábado, 30 de abril de 2011

Semana do dia 25 á 29 de abril de 2011




Matemática:
1-Trabalhando com operações:
Exercícios para fixação;
Adição, Subtração, e Multiplicação
Dobro,Triplo e Metade
2- Geometria:
Sólidos geométricos
3-Aplicar Avaliação
4- Correção coletiva da avaliação
Português:
1-Leitura diária: textos informativos
a- O mundo da pesquisa
b- O saco de carvão
c- Fabula: A formiga e a cigarra
2-Reescrita e correção dos textos da semana anterior
a- A eleição do grêmio estudantil
b- A formiga e a cigarra
3- Redação: O dia de livre escolha do livro
(reflexão sobre aproveitamento individual, propor auto avaliação sobre o aproveitamento da sala de Leitura.)

Historia:
1-Avaliação
2- Correção da Avaliação
3-Rever musica do Projeto Quem canta seus males espanta.

Geografia:

1-Avaliação
2- Correção da Avaliação

Ciências:

Aplicar a avaliação e trabalhar em cima da correção coletiva

Sala de leitura:
Dia da liberdade total: cada aluno escolhe o que deseja ler sem nenhum pré requisito ou demanda
Ensinar a ler e a escrever é o grande desafio, indispensável para todas as áreas e disciplinas.

Essa atividade terá continuidade na próxima semana , onde faremos a correção coletiva das redações bem como reescrita de duas delas escolhidas pelos próprios alunos.

Ponto de vista ...


Seja por formação profissional, seja por falta de formação são muito atraídos pela descrição de língua e pelo ensino de gramática.

Sempre temos divergências quando discutimos as características formais e de estilo de um texto ou gênero, a partir de nossos instrumentos.

Por outro lado, nossos alunos não precisam ser gramáticos de texto e nem mesmo conhecer uma metalinguagem sofisticada.
O equilíbrio é fundamental , esse equilíbrio ou melhor a falta desse equilibrio ja gerou muitas duvidas e ao mesmo tempo pois muito a perder dentro da progressao continuada .
Ao contrário, no Brasil, com seus acentuados problemas de iletrismo, a necessidade dos alunos é de terem acesso letrado a textos (de opinião, literários, científicos, jornalísticos, informativos etc.) e de poderem fazer uma leitura crítica e cidadã desses textos.
É nesse sentido tenho trabalhado nao só a questão dos gêneros textuais/discursivos,mais toda uma esfera interdisciplinar já que muitas vez que não existe consenso entre as diversas áreas do conhecimento em relação aos gêneros mas sigo meu coração, sigo minha intuição tento perceber a real necessidade do que proponho.

Assim sendo, ao invés de conferir ao diferente o estigma de ‘erro’,conteúdo procuro suprir as necessidades dos alunos, de forma a desenvolver potencialidades linguísticas, contribuindo para a obtenção plena da cidadania.
A questão fundamental é a qualidade da atividade proposta; são os desdobramentos que esse ou aquele projeto pode e deve oferecer.


(Observacao: Imagens do dia 29-04-2011
Dia da livre escolha na sala de leitura particularmente considerei uma atividade de muitas sementes e muitos frutos)
Professora Rosane

Cada um le com olhos que tem.
E interpreta a partir de onde os pés pisam.
(Leonardo Boff)

Sala de leitura /Dia da livre escolha( Liberdade total)





Dia da Liberdade Total
Cada aluno tem garantido o direito de livre escolha dos livros.
E dado um tempo ( 50 minutos) para que possa fazer a leitura conforme sua escolha.
Voltando para a sala de aula, cada aluno poderá fazer um desenho ou um resumo, a fim de registrar e demonstrar o que foi lido, bem como dar continuidade as idas a sala de leitura e desenvolver outras atividades
Conforme o cronograma da rotina da classe.


O importante é que a escola abra espaço para esse tipo de trabalho e que toda equipe incentive-os sempre, visando o aumento do vocabulário, a riqueza de idéias, a desinibição, e o fundamental: O gosto pela leitura , hábitos que devem ser trabalhados e incentivados diariamente.
Registro aqui agradecimento a professora Ivany responsável pela sala de Leitura que nos garanti o ambiente prazeroso sempre com sugestoes para o desenvolvimento de novas atividades de leitura articuladas com a proposta pedagógica.
Em breve postarei as atividades complementares .

"A Leitura do mundo precede da leitura da palavra". Paulo freire.


LERNER (1996), "O professor pode ler o que as crianças gostam, introduzi-las no que não conhecem, e avançar, progressivamente, de modo que as crianças conheçam cada vez mais e melhores textos e tenham bons modelos de comportamento leitor".


Durante a leitura, o professor:

· Cuida para que todos os seus alunos possam ouvi-lo, lê em voz alta e clara o texto que já preparou anteriormente.

· Apresenta sua "leitura pessoal" do texto e envolve o leitor: altera a ênfase nas entonações, faz pausas intencionais, etc. Coloca em jogo diante dos alunos seu próprio comportamento de leitor "expert": mostra-se interessado, surpreso, emocionado, divertido.

· Faz interrupções de acordo com a possibilidade de seus leitores: faz suspense e continua no dia seguinte de modo a criar nos alunos o desejo da continuidade da leitura, lê uma história em capítulos...

· Não deve interromper a leitura para explicar palavras que as crianças não conheçam. Em geral, elas descobrem o significado a partir do contexto.

· Possibilita que as crianças falem. Principalmente, no caso de textos conhecidos e dizeres que as crianças facilmente memorizam como as falas de personagens marcantes ou trechos de canções. Depois da leitura, o professor:

· Após a leitura de um texto, ao invés de o professor preocupar-se em saber se os alunos entenderam (até porque nunca há um único entendimento possível), ele poderá tecer os seus comentários sobre o que foi lido, instigando as crianças a falarem também acerca de suas próprias impressões, tal como nós fazemos diante de um romance, conto ou poesia. Nesse sentido, o papel e uso social da literatura estarão evidenciados para as crianças, que se verão como leitores, no sentido mais genuíno do termo.

· Pode voltar a ler um parágrafo do texto, uma parte surpreendente da história, a fala de uma personagem, de modo a possibilitar maior compreensão ou prazer na interação com o texto,

· Abre espaço para conversas sobre o texto, opina sobre o que leu, troca seus pontos de vista com os das crianças, estimula-as a que exponham o seus, a que se manifestem como leitores em um contexto não escolar.

· Diante de alguns comentários das crianças ou diante de interpretações diferentes, sugere a volta ao texto: localiza o fragmento que provocou o comentário e o relê para confirmar ou retificar as interpretações .






Referências Bibliográficas

COELHO, Nelly Novaes. Literatura infantil, teoria, análise, didática. 1ª ed. – São Paulo. Moderna, 2000.

quarta-feira, 27 de abril de 2011


"Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém,
posso apenas dar boas razões para que gostem de mim... e ter paciência para que a vida faça o resto.

(William Shakespeare)

Confraternizacao pascoal...EELuis Tadeu Facion




Um momento de partilha , uma oportunidade singular.
Obrigada Senhor!

quinta-feira, 21 de abril de 2011

PÁSCOA ...


Páscoa é ser capaz de mudar,
É investir na fraternidade,
É lutar por um mundo melhor,
É vivenciar a solidariedade.
Páscoa é ajudar mais gente a ser gente,
É viver em constante libertação,
É crer na vida que vence a morte.
Páscoa é renascimento, é recomeço,
É uma nova chance pra gente melhorar
As coisas que não gostamos em nós.
Para sermos mais felizes por conhecermos
A nós mesmos mais um pouquinho e vermos
Que hoje somos melhores do que fomos ontem.
Feliz Páscoa!!!
Carinhosamente
Professora Rosane
Atividades desenvolvidas em sala :
1- Pesquisa individual sobre o significado e os simbolos da páscoa
2-Leitura e interpretacao do texto:
3- Cruzadinha :

domingo, 17 de abril de 2011

Projeto Interdisciplinar Dicionário




PROJETO "DICIONÁRIO"

E. E. Professor Luis Tadeu Facion

Professora: Rosane Aparecida Ribeiro


JUSTIFICATIVA: A apropriação do sistema da escrita é um processo gradual e cada criança terá seu próprio ritmo. Muitas capacidades deste eixo podem não estar consolidadas logo nos primeiros anos de escolaridade e vão demandar mais tempo. Muitas atividades pedagógicas podem contribuir para o desenvolvimento dessas capacidades pelas crianças, mas o uso do dicionário é imprescindível, e deve ser estimulado já nas primeiras experiências de apropriação do sistema de escrita enfatizando a busca o prazer o desafio. Seu uso de faz necessário dentro de uma projeto transversal e interdisciplinar onde a garantia da aprendizagem plenas nas diferentes áreas do conhecimento.


Objetivo Geral: Incentivar o uso do dicionário como recurso didático, para auxiliar os alunos na aquisição da escrita correta bem como o significado e ampliação de novos vocábulos.

Objetivos Específicos:

*Trabalhar criativamente a ortografia, e a construção de textos, com o aprimoramento do uso do dicionário.

*Possibilitar a apreensão das letras do alfabeto, bem como proporcionar momentos de escrita alfabética.

*Estabelecer um sentido para o uso do alfabeto.

*Refletir sobre o funcionamento do sistema de escrita.

Etapas de execução e desenvolvimento: . As etapas do trabalho realizados durante o ano letivo serão as seguintes: 1- Exploração verbal dos objetivos da aula: Observa-se que com a colocação dos objetivos, ao ouvirem que a atividade sera de produção textual livre .

2- Atividades dentro do temas transversais : Durante a atividade os alunos terão acesso a textos, autores diferentes estimulando-os a pesquisa como a fonte inesgotável de conhecimento, ressalto a importância do mesmo em todas as áreas do conhecimento.( destaque projeto Quem canta seus males Espanta )

3 – Correção individual do texto: Na medida em que os alunos desenvolvam as habilidades na produção textual e na verbalização de idéias a professora pedi para os mesmos uma leitura interpretativa junto com o aluno(a) identificando os sublinhando as palavras com escrita incorretas bem como os significados .

4-Orientação para correção e substituição das palavras sublinhadas: Os alunos serão orientados para reescreverem o texto, realizando a correção das palavras (sublinhadas) escritas de forma incorretas, fazendo uso do dicionário para verificação da escrita correta das mesmas.

Através da experiência a professora problematiza a noção de letramento, propondo a escrita de texto livre e ao mesmo tempo, incentiva a prática da pesquisa em dicionário na escola. Fazendo o que Heath (1982, p. 50) denomina eventos de letramento: “eventos em que a linguagem escrita é essencial à natureza das interações e aos processos e estratégias interpretativas de seus participantes”.

Este relato, onde a professora explora o uso do dicionário em sala de aula, só reforça o que os estudos e as evidências trazidos sobre letramento, ao longo, pelo menos, dos últimos anos, caminham na direção de afirmar que tanto alfabetização como letramento podem ser traduzidos como partes indissolúveis de um mesmo processo, cada qual com suas especificidades. Um ponto básico para fazer essa discussão é compreender que, atualmente, o ensino da alfabetização teria de dar conta das relações fundamentais entre sons e letras, segundo a categorização funcional, gráfica e convencional do sistema alfabético, e desenvolver a consciência fonológica do aluno. Ao mesmo tempo, essas práticas seriam desenvolvidas em contextos reais de escrita e leitura. Esses contextos seriam aqueles em que a utilização da escrita e da leitura, cotidiana ou não, expressassem as práticas sociais, situações reais , onde se enfatize que mesmo com todo avanços tecnológicos o Ler e Escrever continua sendo a principal ferramenta para a aprendizagem da humanidade.




Avaliação: É um processo diagnóstico permanente que auxilia e conduz o desenvolvimento e aprofundamento do projeto nas diferentes áreas. Produto Final: Formação de alunos leitores e pesquisadores altamente estimulados de acordo com o nível do desenvolvimento psicogentetico. Proibido esquecer: “Psicogenético” é o termo empregado para descrever a pedagogia criada a partir das teorias e pesquisas piagetianas. Significa que o processo pedagógico modifica-se sucessivamente, de acordo com o estádio de desenvolvimento mental (psicogênese). O Nível mental da criança é que determina como o professor deve apresentar as situações didáticas, pois, em cada estádio do desenvolvimento a criança tem uma maneira diferente de aprender. Método Psicogenético guia-se por quatro linhas fundamentais:



1. Situação Problema: o contínuo desafio à pesquisa, à descoberta e invenção

2. Dinâmica de Grupo: O grupo é o ambiente mais estimulador, que constrói a solidariedade, preservando a individualidade.

3. Tomada de Consciência: Tomar consciência dos mecanismos que utilizou para realizar uma atividade é sua forma de construir a consciência social.

4. A Avaliação: É um processo diagnóstico permanente que auxilia e conduz o desenvolvimento.



Algumas das inúmeras atividades que deveram ser propostas no decorrer do processo. Atividades com Dicionários

Atividade 1

Produção de dicionário Depois de observarmos cuidadosamente a apresentação dos textos nos dicionários, que tal criarmos um dicionário da turma, com os nomes das crianças, relacionado-os em ordem alfabética? A turma poderia propor descrições de natureza física e afetiva sobre os colegas para compor as definições, por exemplo, incorporando etimologia, abreviações e outros conceitos importantes.


Atividade 2

Ordem alfabética dos nomes Cada aluno escreve em um papel o nome de outro aluno da classe, aquele que vem logo depois do seu na lista de chamada, sendo que o último da chamada ficará encarregado de escrever o nome do primeiro. O(a) professor(a) embaralha todos os nomes e depois solicita que os alunos coloquem os papéis em ordem alfabética, colando-os numa cartolina para serem visualizados por todos. Você tanto pode trabalhar com nomes inteiros, quanto com o primeiro ou o último nome, e assim, com estas alternativas, pode repetir o jogo algumas vezes, de maneira diferente.

Atividade 3

Jogo de adivinhação: Cada grupo consulta o dicionário e escolhe uma palavra de uso pouco freqüente. Em seguida, registra no caderno uma definição extraída do dicionário e uma outra inventada pelo grupo. Então, um grupo lê as duas definições para o outro, que deve dizer qual a definição real e qual a inventada. Afinal, além de consolidar os conceitos trabalhados, os jogos podem tornar as aulas mais alegres e descontraídas.


Atividade 4

Jogo do começo O (a) professor(a) leva para a classe diversos textos — anúncios, jornais, cartazes e capas de revistas — e solicita aos alunos que encontrem as palavras que começam com a letra A. Os alunos copiam as palavras começadas por A no caderno e depois colocam em ordem alfabética. Em seguida, o(a) professor(a) pede para encontrarem palavras que começam com a letra M, por exemplo, e assim sucessivamente até completar todo o alfabeto. Este jogo pode ser integrado com a consulta ao dicionário, para as palavras desconhecidas, como no jogo abaixo.


Atividade 5

Campeonato de palavras ou caça-palavras

O (a) professor(a) distribui diversos textos para os alunos, divididos em grupos, e solicita que eles circulem todas as palavras difíceis. Em seguida, cada grupo vai anotar os vários significados propostos para cada uma das palavras circuladas. Depois, os grupos voltam aos textos para discutir qual o significado que se aproxima do contexto em que a palavra foi utilizada. Se houver discordâncias, o problema será resolvido numa plenária maior, com a participação de toda a classe.

Atividade 6

Stop modificado O aluno divide uma folha de papel em branco, em colunas verticais com os seguintes nomes: flores, cores, frutas, meninos, meninas, cidades, carros, etc. Essa atividade também pode ser feita coletivamente no quadro-negro desde o princípio ou no final para visualizar o resultado geral. Em seguida, o(a) professor(a) sorteia uma letra do alfabeto e dá um tempo para cada aluno pensar e escrever (5 minutos para cada letra sorteada), por exemplo a letra A: Amor-perfeito (flor), Amarelo (cor), Abacate (fruta), Amauri (menino), Amélia (menina), Adamantina (cidade) e Alfa Romeu (carro). Quem não conseguir encontrar algum nome começado com A, deixa o local em branco. No final da atividade, cada um soma sua pontuação (pode estipular 5 pontos para os nomes repetidos e 10 pontos para os nomes que não se repetem na folha de outros colegas). Depois de tudo finalizado, os alunos podem juntar todas as folhas individuais e, juntos, organizarem todos os nomes encontrados em ordem alfabética num grande mural.

Atividade 7

Revisão e reescrita de texto

No momento dedicado ao aperfeiçoamento do texto, podemos dividir a turma em grupos e distribuir uma produção diferente para cada um. Um código acertado com a turma — um círculo, por exemplo — indicaria incorreção ortográfica nos textos analisados previamente pelo(a) professor(a). Os grupos teriam um tempo estipulado para conferir a ortografia das palavras circuladas no dicionário e reescrever os textos, focalizando o seu aprimoramento

AS FOTOS FALAM POR SI....





INTERDISCIPLINARIDADE


Interdisciplinaridade se desenvolveu em diversos campos e, de certo modo, contraditoriamente, até ela se especializou, caindo na armadilha das ciências que ela queria evitar.

Na educação ela teve um desenvolvimento particular. Nos projetos educacionais a interdisciplinaridade se baseia em alguns princípios, entre eles: 1o - Na noção de tempo: o aluno não tem tempo certo para aprender. Não existe data marcada para aprender. Ele aprende a toda hora e não apenas na sala de aula. 2º - Na crença de que é o indivíduo que aprende. Então, é preciso ensinar a aprender, a estudar etc. ao indivíduo e não a um coletivo amorfo. Portanto, uma relação direta e pessoal com a aquisição do saber. 3º - Embora apreendido individualmente, o conhecimento é uma totalidade. O todo é formado pelas partes, mas não é apenas a soma das partes. É maior que as partes. 4º - A criança, o jovem e o adulto aprendem quando têm um projeto de vida e o conteúdo do ensino é significativo para eles no interior desse projeto. Aprendemos quando nos envolvemos com emoção e razão no processo de reprodução e criação do conhecimento.

A biografia do aluno é, portanto, a base do seu projeto de vida e de aquisição do conhecimento e de atitudes novas.


A metodologia do trabalho interdisciplinar implica em:

1º - integração de conteúdos;

2º - passar de uma concepção fragmentária para uma concepção unitária do conhecimento;

3º - superar a dicotomia entre ensino e pesquisa, considerando o estudo e a pesquisa, a partir da contribuição das diversas ciências;

4º - ensino-aprendizagem centrado numa visão de que aprendemos ao longo de toda a vida.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Acredito apesar das dificuldades ...

Através da Ética, o aluno deverá entender o conceito de justiça baseado na equidade e sensibilizar-se pela necessidade de construção de uma sociedade justa, adotar atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças sociais, discutindo a moral vigente e tentando compreender os valores presentes na sociedade atual e em que medida eles devem ou podem ser mudados... imagens dia 13-04-2011

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Brincadeira é coisa séria ...pode dar muitos e bons frutos



Brincadeira é Coisa Séria!


Nossa sociedade mudou, temos uma inversão de papeis e valores, mais informação do que podemos absorver, a mulher trabalha fora, o avanço tecnológico é grande, a família mudou, a criança mudou, o aluno e a escola também mudaram.

As mudanças tecnológicas mudaram as formas de brincadeiras.

As crianças deixaram de brincar na rua, jogar bola, pular amarelinha e passaram a jogar videogames e jogos de computador, ignorando o sol que brilha a convidar as brincadeiras na rua.

Tanta mudança gera confusão e expectativas, por isso, a escolha por este tema que trata da importância do brincar, ou ainda, como o lúdico interfere no desenvolvimento de uma criança. Este desenvolvimento, para Wallon, se dá através de uma interação entre ambientes físicos e sociais, sendo que os membros desta cultura, como pais, avós, educadores e outros, ajudam a proporcionar à criança participar de diferentes atividades, promovendo diversas ações, levando a criança a um saber construído pela cultura e modificando-se através de suas necessidades biológicas e psicosociais. Por isso, a importância da brincadeira, pois é a criação de uma nova relação entre situações do pensamento e situações reais.

Brincar é coisa muito séria. Toda criança deveria poder brincar. A brincadeira contribui para o processo de socialização das crianças, oferecendo-lhes oportunidades de realizar atividades coletivas livremente, além de ter efeitos positivos para o processo de aprendizagem e estimular o desenvolvimento de habilidades básicas e aquisição de novos conhecimentos. As brincadeiras aparentemente simples são fontes de estímulo ao desenvolvimento cognitivo, social e afetivo da criança e também é uma forma de auto-expressão. Talvez poucos pais saibam o quanto é importante o brincar para o desenvolvimento físico e psíquico do seu filho.

No presente estudo pretende-se colaborar com a discussão e reflexão sobre a importância do brincar e da brincadeira no desenvolvimento da criança, verificando o papel da família no desempenho escolar das crianças e no processo de inclusão do brincar no quesito educacional, e a influência de seus valores no desempenho e influência escolar do aluno.

Além disso, apresentar a influência do brinquedo e as vantagens que a brincadeira traz para o desenvolvimento da criança; localizar as dificuldades encontradas pelos educadores em utilizar a brincadeira como ferramenta pedagógica e se a brincadeira pode propiciar as condições para um desenvolvimento saudável da criança.

Além de incentivar a conscientização dos pais e educadores sobre um trabalho conjunto para a introdução do brinquedo na aprendizagem da criança. O principal objetivo deste trabalho é compreender o papel da brincadeira no desenvolvimento infantil, bem como a utilizar a brincadeira como ferramenta pedagógica. A maioria dos pensadores e educadores que trabalham com este tema ressalta a importância da brincadeira no processo de aprendizagem e socialização.

Felizmente, tenho observado que a brincadeira faz parte do projeto pedagógico da escola e da ação do professor. Este princípio me leva a mergulhar nesta temática para melhor compreende-la e descobrir como a brincadeira pode ajudar o professor em seu fazer pedagógico e a criança em seu processo de aprendizagem.

As vezes um processo lento mas com resultados animadores.

Piaget (1976) diz que a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança. Estas não são apenas uma forma de desafogo ou entretenimento para gastar energia das crianças, mas meios que contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual. Ele afirma: "O jogo é, portanto, sob as suas duas formas essenciais de exercício sensório-motor e de simbolismo, uma assimilação da real à atividade própria, fornecendo a esta seu alimento necessário e transformando o real em função das necessidades múltiplas do eu. Por isso, os métodos ativos de educação das crianças exigem todos que se forneça às crianças um material conveniente, a fim de que, jogando, elas cheguem a assimilar as realidades intelectuais que, sem isso, permanecem exteriores à inteligência infantil". (Piaget 1976, p.160). Entre as concepções sobre o brincar, destaca-se as de Fröbel, o primeiro filósofo a justificar seu uso para educar crianças .

Fröbel foi considerado por Blow (1991) psicólogo da infância, ao introduzir o brincar para educar e desenvolver a criança. Sua Teoria Metafísica pressupõe que o brinquedo permite o estabelecimento de relações entre os objetos do mundo cultural e a natureza, unificados pelo mundo espiritual. Um tipo especial de jogo está associado ao nome de Maria Montessori.

Trata-se dos jogos sensoriais. Baseado nos "jogos Educativos" pensados por Fröbel - jogos que auxiliam a formação do futuro adulto - Montessori, segundo Leif e Brunelle (1978), elaborou os "jogos sensoriais" destinados a estimular cada um dos sentidos. Para atingir esse objetivo, Montessori necessitou pesquisar uma série de recursos e projetou diversos materiais didáticos para possibilitar a aplicação do método. Durante muito tempo confundiu-se "ensinar" com "transmitir" e, nesse contexto, o aluno era um agente passivo da aprendizagem e o professor um transmissor. A idéia de um ensino despertado pelo interesse do aluno acabou transformando o sentido do que se entende por material pedagógico. Seu interesse passou a ser a força que comanda o processo da aprendizagem, suas experiências e descobertas, o motor de seu progresso e o professor um gerador de situações estimuladoras e eficazes. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BENJAMIN, Walter. Reflexões sobre a criança, o brinquedo e a educação. São Paulo: Editora 34, 2002. BETTELHEIM, Bruno. A Psicanálise dos Contos de Fadas. 16ª Edição. São Paulo: Paz e Terra, 2002. Fonte: http://www.webartigos.com/articles/4448/1/A-Importancia-Do-Brincar-No-Desenvolvimento-Da-Crianca/pagina1.html#ixzz1JSi9NERG


Os jogos também contribuem para o desenvolvimento do pensamento lógico-matemático. Através deles, criam-se situações de aprendizagem para a criança. “O ensino da matemática fundir-se-á à aprendizagem natural, espontânea e prazerosa que as crianças experimentam desde o nascer”

(FAGALI E DEL RIO DO VALE, 1993, p. 15).

Os jogos desafiam o pensamento da criança, provocando desequilíbrio, proporcionando descobertas e invenções, não a memorização mecânica.

A Importância do Brincar na Construção do Conhecimento.




A melhor forma de colocar esse processo em andamento é através do lúdico, do jogo, do brincar. Sabe-se que o ser humano tem recebido muitas designações: Homo Sapiens porque possui como função o raciocínio para apreender e conhecer o mundo; Homo Faber porque fabrica objetos e utensílios, e Homo Ludens porque é capaz de dedicar-se às atividades lúdicas, melhor dizendo, ao jogo. Pode-se dizer que o ato de jogar é tão antigo quanto o próprio homem, pois este sempre demonstrou um impulso para o jogo. Jogar é uma atividade natural do ser humano. Através do jogo e do brinquedo, o mesmo reproduz e recria o meio circundante. Neste sentido, é correto dizer que a brincadeira simbólica fornece à criança a possibilidade de ir ao outro, viver suas respectivas experiências e voltar novamente ao seu próprio mundo. A criança, ao brincar, desenvolve sua capacidade de refletir sobre os fatos reais de formas cada vez mais abstratas, bem como constrói sua realidade, tanto pessoal quanto social. Brincando, a criança conscientiza-se de si mesma como ser agente e criativo. A relação do brincar produz e reproduz emoções, possibilitando nomear e organizar um mundo de caos para um mundo de descobertas, facilitando a abertura para o campo cognitivo. Baseando-se na pedagogia, pode-se dizer ainda que o brincar é a forma mais fácil e real para se estabelecer relações afetivas com a criança, transmitindo-lhe segurança e confiança para que a sua introdução no processo de escolarização seja saudável e prazerosa, sem sofrimentos e culpas. Através do brincar e das gratificações efetivas que acompanham esta atividade, a criança dá vazão à sua ânsia de conhecer e descobrir. Enquanto brinca, a criança está consciente de que está representando um objeto, situação ou fato, mas, ao mesmo tempo, está inconsciente de que esteja representando algo que lhe escapa por estar fora do campo de sua consciência no momento. A brincadeira simbólica, como as demais manifestações simbólicas, daria à criança condições de aprender a lidar com suas emoções e afetos. É particularmente interessante observar um processo análogo nas crianças, com alternância de movimentos com predomínio de abertura, e outros de fechamento, tanto em nível físico-funcional, como em nível simbólico-representativo.

Através da observação das brincadeiras das crianças, constata-se realmente que a cada abertura ao meio corresponde um movimento complementar de interiorização, evidenciando-se a organização interna da ação.

Hoje deixo registrado o sucesso que obtive com uma pequena Brinquedoteca em sala de aula.

Espero que as fotos consigam mostrar um pouco do que pude proporcionar aos meus alunos.


Rosane Aparecida Ribeiro




“O brincar se dá no espaço potencial e é sempre uma experiência criativa, na continuidade espaço-tempo, uma forma básica de viver” (WINNICOTT, 1993, p. 45).

domingo, 10 de abril de 2011

Plano Semestral ( quarto ano B )






PLANO DE ENSINO SEMESTRAL

EE.Professor Luis Tadeu facion

Professora : Rosane Aparecida Ribeiro


Língua Portuguesa:


1. Objetivo Geral:


Subsidiar e garantir ao aluno condições de desenvolvimento pleno das habilidades para produção, leitura e interpretação de textos, de forma que desenvolva competências e habilidades dentro de um projeto Interdisciplinar, acompanhando e avaliando seu próprio crescimento dentro do processo ensino-aprendizagem centrado no modelo ação-reflexão.

2. Objetivos Específicos:

● Propiciar condições para que o aluno possa desenvolver técnicas e materiais pedagógicos relativos à leitura e ao desenvolvimento da linguagem escrita e da interpretação de textos.

● Definir estratégias de leitura e de compreensão de diversos gêneros textuais, orais e/ou escritos.

● Ampliar técnicas de leituras e de produção de textos coletivos e individuais.

● Enfatizar a orientação do processo intertextual para que o aluno reconheça que o texto contém mais do que o sentido das expressões da superfície textual, porque incorpora conhecimentos e experiências cotidianas, atitudes e intenções.

● Desenvolver competências e análise lingüística: ortografia, pontuação e elementos morfossintáticos.


Conteúdo Programático Que venham garantir os Parâmetros Curriculares Nacionais, gêneros discursivos, análise lingüística, análise de situações de ensino-aprendizagem, reflexões sobre a prática da leitura e da escrita a partir de agrupamentos interativos, aprender para ensinar, métodos e técnicas diversificadas.

1-Alfabeto

2-Encontro vocálicos e consonantal.

3-Silabas

4-leitura dirigida

5- gêneros literários.

6-Reescrita de textos; bilhete , carta, email, comunicado, convite

7-Revisao coletiva de textos , musicas , auto ditado.

8-Ampliando vocabulário

9-Leitura Oral

10-Leitura Silenciosa


Estratégias: A proposta de ensino se baseia na construção do conhecimento, em que o professor é o mediador, um orientador do processo ensino-aprendizagem: o aluno é o sujeito, o cidadão da aula. Sendo assim, os métodos são diversificados, procurando atender às necessidades do grupo, sem abandonar o aspecto da formação individual.

Cada assunto será tratado com uma prática diferenciada, que pode ser uma aula expositiva, um debate, leitura, palestra, , dinâmicas de grupo, vídeos, situação-problema, teatro e outros.

Os conteúdos trabalhados serão desenvolvidos a partir de projetos como:


* QUEM CANTA SEUS MALES ESPANTA.

*PREVENCAO SEMPRE.


Metodologia: Aula expositiva Atendimento individual e em grupo Slide, filmes, Musicas Treinos : Ortográficos e caligráficos Uso diários do dicionário e leituras diversificadas Recursos online Estudo dirigido Orientação pontual Apresentação de trabalhos


Avaliação: A avaliação é contínua e será composta da seguinte forma:

1 - Avaliação interdisciplinar composta pelos trabalhos interdisciplinares.

Compreende as práticas diárias e constantes. 2 - avaliação composta por, no mínimo, dois instrumentos, que podem ser: elaboração de textos, exercícios diversificados a exemplo SARESP .



Referencias biográficas: Básica: Título: Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário Autor: LERNER, Delia, Título: Além da Alfabetização Autor: Teberosky, Ana; Tolchinsky, Liliana Editora: Atíca A III. Bibliografia Básica: Título: Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário Autor: LERNER, Delia, Editora: Artmed Ano 2002 SP Título: Além da Alfabetização Autor: Teberosky, Ana; Tolchinsky, Liliana Editora: Atíca Ano 2005


Matematica:



1. Objetivo Geral: Conduzir e seduzir os alunos as diversas concepções sobre a aprendizagem matemática e os principais métodos de ensino decorrentes destes pressupostos teóricos aplicáveis e encaminhando-os para desenvolvimento do raciocino lógico e cognitivo de forma prazerosa.

2. Objetivos Específicos: 1-Caracterizar os processos pelos quais a matemática se constituiu como ciência e as reformulações que tem sofrido ao longo dos tempos. 2- Reconhecer a importância da linguagem como recurso de comunicação grupal e como suporte para reflexão em Matemática. 3-Analisar o movimento conceitual na matemática, para melhor compreendê-la e, também, para propor situações de aprendizagem aos alunos. 4-Compreender o conhecimento matemático como produto cultural e como pode ser organizado seu ensino no sistema escolar. . 5-Estabelecer conexões e relações matemáticas a partir da utilização da História da Matemática, da Resolução de Problemas e dos Jogos.


Conteúdo Programático

1. Matemática como linguagem; números naturais e racionais

2. Influências da Teoria da Aprendizagem na Matemática; tabelas e gráficos dentro de pequenas situações cotidiana.

3. Os conhecimentos Matemáticos ao longo da história da humanidade (Numeração romana , sistema de numeração decimal ,ordinal.)

4. A Matemática e os Temas Transversais; Geometria, estatística, interpretação de textos e tabelas.

5-. Resoluções de Problemas em Matemática; envolvendo as quatro operações.

6- Criar hipóteses

7-. Teoria e prática sobre jogos matemáticos ( tabuada , tabuleiro, domino, banco imobiliário e outros conforme o interesse e a motivacao da classe.


Estratégias: Aulas expositivas; Oficinas práticas; elaboração de jogos e figuras geométricas Biblioteca; Pesquisa; recorte colagem Áudio visual; PPS Envolvimento situação problema Atividades diversificadas para fixação e apresentação de habilidades. Atendimento individual conforme a necessidades apresentadas. Livro Idéias e relações editora Positivo

Avaliação: A avaliação da disciplina é formativa, ou seja, será efetuado diagnóstico em processo contínuo como acessório da monitoração do desenvolvimento do aluno composta pelos seguintes critérios:

Participação e Postura Ética Elaboração de exercícios diarios Confecção de Jogos Matemáticos. Avaliação Individual . Compreendendo as práticas acadêmicas, como participação nas aulas e questões interdisciplinares. ( Educacao física e Artes) Referencias biográficas Básica CARVALHO, Dione Lucchesi de. Metodologia do Ensino da Matemática. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1994. ROSA NETO, Ernesto. Didática da Matemática. 11. ed. São Paulo: Ática, 2005 Complementar: BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática. Brasília: MEC-SEF, 1997 MACHADO, Nilson José. Matemática e Educação. São Paulo: Cortez, 2002. Idéias e relações Editora Positivo


História e Geografia:

Objetivo geral: Identificar e avaliar as ações humanas em sociedade e suas conseqüências em diferentes espaços e tempos, de modo a construir referenciais que possibilitem uma participação propositiva e reativa nas questões sócio-ambientais; Trabalhar com metodologias convencionais e inovadoras, disciplinares e interdisciplinares, utilizando os recursos mais freqüentes na produção da Ciência histórica e geográfica; Analisar as propostas e pareceres curriculares oficiais, à luz da bibliografia existente sobre o Ensino e Aprendizagem da História e Geografia.

Objetivos Específicos:

1 - Proporcionar ao aluno novas possibilidades do conhecimento através da pesquisa dos meios de comunicação enfatizando sempre a leitura como ferramenta indispensável em todas as áreas.

2 - Levar o aluno a perceber-se como parte do espaço e como sujeito social.

3 - Compreender a organização social e geográfica como resultado das relações e do tempo.

4 - Aquisição de hábitos de leitura diversificada bem como interpretação de diferentes fontes textuais localizando-os geograficamente e historicamente no espaço inserido.

5 - Conhecer a linguagem cartográfica e identificá-la no cotidiano.

6 - Valorizar e resgatar a importância da Pluralidade Cultural, desenvolvendo o espírito crítico com uma formação voltada para a compreensão e transformação da realidade, visando a formação do cidadão.


CONTEÚDO PROGRAMATICO A disciplina tem por base a História e a Geografia enquanto ciências e disciplinas escolares do Ensino Básico, suas transformações com o movimento da história e das mudanças espaços-temporais, associadas à evolução tecnológica.

A análise das propostas curriculares e Parâmetros Curriculares Nacionais associadas a essas ciências. A produção de recursos didáticos como preocupação permanente para a aplicação no ensino destas disciplinas.

• Os povos indígenas do Brasil

• Descobrimento

• Os povos africanos

• Origem, população e colonização

• Organização do nosso estado - São Paulo

• Linha do tempo – leitura, interpretação e identificação do ontem, hoje e amanhã

• Movimentos - Família, Sociedade

• Paisagem e organização do espaço rural e urbano

• Meios de: Transporte e Comunicação

•Fotos, mapas, medição do tempo através de fatos históricos e geográficos.

• Imposições culturais e religiosas - manifestações culturais (passado e presente)



Métodos/Técnicas/Recursos: Aulas expositivas e dialogadas. Leitura de textos de suporte metodológico. Desenvolvimento projetos: Quem canta seus males espanta e outros tais como mural noticias. Construção coletiva de material que favoreça sempre e garanta a interdiciplina no desenvolvimento de temas transversais. Utilização da bibliografia básica e dos recursos oferecidos pelos multimeios.


Avaliação: Para atender a metodologia proposta, a avaliação devera ser de forma continua e permanente, valorizando a participação e a interação em todas as áreas de cunho exploratório interpretativo e aplicativo.




Ciencias:


1. Objetivo Geral: “O propósito mais geral do ensino das Ciências deverá ser incentivar a emergência de uma cidadania esclarecida, capaz de usar os recursos intelectuais da Ciência para criar um ambiente favorável ao desenvolvimento do Homem como ser humano”. (HURD apud CARMO, 1991, p. 146).


2. Objetivos Específicos: 1 -Oportunizar, para além do exercício da verbalização de idéias, discutir as causas dos fenômenos, entender os mecanismos dos processos que estão estudando, analisar onde e como aquele conhecimento apresentado em sala de aula está presente em sua vida e, sempre que possível, relacionar as implicações destes conhecimentos na sociedade.

2- Compreender e participar ativamente do projeto Prevencao e Coisa Seria, Quem canta seus Males Espanta, onde serão explorados os temas transversais como:Meio Ambiente, higiene,cadeia alimentar



Conteúdo

1. Meio Ambiente e Seres vivos, Agua, Terra Universo .( Interdisciplinaridade, transversalidade e contextualização garantido nos projetos ) 2. Saude e higiene

3. Ar

4. Reciclagem

5. Tempo

Estratégias:

No desenvolvimento do trabalho com os conteúdos selecionados privilegia-se o método de discussão onde o professor se coloca como mediador entre o aluno e o conhecimento. Haverá em número menor aulas expositivas, apoiadas em recursos como o retro projetor, para a introdução de alguns temas, sempre levando em conta os conhecimentos prévios dos alunos, bem como leituras compartilhadas, pesquisa e atividades reflexivas individuais e em grupo Pesquisa; recorte colagem Áudio visual; PPS Envolvimento com situações do dia dia analisando-as ( noticiários revistas) Atividades diversificadas para fixação e apresentação de habilidades, caca palavras, cruzadinhas , pesquisa individual e grupo. Atendimento individual conforme a necessidades apresentadas. Mural informativo: Especificidades do conhecimento cotidiano e do conhecimento científico.


Avaliação: avaliação ocorrerá durante o processo de ensino e aprendizagem onde fatores como a participação, assiduidade e a realização das atividades individuais e as de grupo determinarão o conceito final obtido pelo aluno na disciplina dentro de uma esfera de interdisciplinar.



Referencias biográficas : Formação de Professores de Ciências: tendências e inovações Carvalho, Anna M.Pessoa Ensino de Ciências: fundamentos e métodos
div style="width:425px" id="__ss_7580978">Fragmentos quarto ano B E.E.Professor Luiz Tadeu Facion


Show de Talentos/ 8 de abril 2011 EE Professor Luis Tadeu Facion

Show de Talentos E.E. Professor Luis Tadeu Facion

Show de talentos: E.E.Professor Luis Tadeu Facion

Priorizando a educação voltada para o resgate de valores morais e éticos e na tentativa de nortear os alunos a adquirirem autonomia e segurança em suas escolhas, no presente e num futuro próximo, face aos desafios, apresento aqui um pouco de nosso cotidiano escolar, nossos desejos, conquistas e realizações. Me sinto extremamente feliz por fazer parte dessa equipe, divido aqui práticas, projetos e sugestões que serão de grande valia a todos aqueles comprometidos com a educação. Educação se faz no coletivo, na troca de saberes.... só assim poderemos num futuro próximo adquirir uma escola pública com mais qualidade. Essa história deve ser coletiva, acreditando sempre no ser humano, na troca e no crescimento constante, no amor a serviço de uma formação cidadã. O objetivo do SHOW é promover e garantir um espaço para que os alunos demonstrem suas habilidades artísticas e culturais, através do canto, da dança, da poesia, ... - valorizando a criatividade e o poder de superação de cada um. Participam do Show os alunos do Ensino do período da tarde. São várias apresentações, onde os alunos se “viram nos trinta” e mostram muito talento e autenticidade. A todos envolvidos : PARABENS!!! Que a cada show, haja o engajamento de todos para seja enriquecido com um numero cada vez maior de participantes sejam alunos, professores, coordenadores, diretores e funcionários.

sábado, 9 de abril de 2011

Recreio Dirigido um projeto que faz e acontece




Um recreio diferenciado, que atenda as necessidades dos alunos, é a meta em prol de uma educação disciplinar.

Assim, parabenizo toda a equipe responsável pela prática do recreio dirigido em nossa unidade escolar E. E. Professor Luis Tadeu Facion; afinal o que se percebe não é só o resgate de algumas brincadeiras infantis, mas uma apredizagem de organização e disciplina, uma interacão belíssima que conta com a participação de monitores, que são os próprios alunos - cada dia uma turma diferente exerce a função.

Esse projeto sem dúvida envolve gestos, mudanças e até algumas renúncias, mas com certeza o resultado deixo para que as fotos falem por si.

Vale a Pena Pensar ... "Determinação, coragem e autoconfiança são fatores decisivos para o sucesso. Não importam quais sejam os obstáculos e as dificuldades. Se estivermos possuídos de uma inabalável determinação, conseguiremos superá-los. Independentemente das circunstâncias, devemos ser sempre humildes, recatados e despidos de orgulho."

'Aprendi que um homem só tem o direito de olhar um outro de cima para baixo para ajudá-lo a levantar-se'.

(Gabriel Garcia Marques)



sábado, 2 de abril de 2011

Continuando...Quem cantas seus Males espanta




Sugestoes indispensaveis:


http://http//www.escolovar.org/agua.htm ( Queridas colegas nesse link voce vai contar com um material riquissimo onde o projeto cumpre de fato com os objetivos propostos veja Interdisciplina já!!)

Música: O Longo Caminho da Água Composição : Hélio Ziskind


O longo caminho da água Desde o céu Até a torneira Quando chove A água penetra na terra Criam-se lencóis Em baixo da terra Água subterrânea Um dia sai da terra Brota E ali nasce um rio E chove mais E o rio aumenta E faz o rio pinheiros E faz o tietê E chove mais E o rio aumenta Mas pode acontecer de não chover... De não ter rio... De não ter água pra beber... Quem sabe me dizer onde é que a gente guarda água? - represa de guarapiranga! Mas a cidade suja o rio. Joga xixi, joa cocô Joga lixo, gordura, sabão, E depois tem de limpar. Leva a água suja Pra um hospital, Uma estação de tratamento. Joga remédio Filtra, filtra Joga mais remédio E aí então... E aí então.... A água entra pelos canos, Milhares e milhares e milhares De quilômetros de cano Cheios d´água Entrando em cada casa Chegando na torneira E aí então... E aí então... Cai na forminha Vai pra geladeira E vira gelo!gelo! Como nós gostamos de dizer! Explorando: 1-Escreva 10 frases sobre os beneficios da agua 2-Pesquise o significado das palavras: quilometros ,guarapiranga, represa,subterranea . 3-Qual e o nome do compositor da musica : O longo caminho das aguas???

4- Montar mural informativo

5- Solicitar pesquisa sobre a agua

6- PPS apresenatdo aula de Ciencias.

Continuando atividades Quem Canta seus Males espanta



João e Maria Chico Buarque Agora eu era o herói E o meu cavalo só falava inglês A noiva do cowboy Era você além das outras três Eu enfrentava os batalhões Os alemães e seus canhões Guardava o meu bodoque E ensaiava o rock para as matinês Agora eu era o rei Era o bedel e era também juiz E pela minha lei A gente era obrigado a ser feliz E você era a princesa que eu fiz coroar E era tão linda de se admirar Que andava nua pelo meu país Não, não fuja não Finja que agora eu era o seu brinquedo Eu era o seu pião O seu bicho preferido Vem, me dê a mão A gente agora já não tinha medo No tempo da maldade acho que a gente nem tinha nascido Agora era fatal Que o faz-de-conta terminasse assim Pra lá deste quintal Era uma noite que não tem mais fim Pois você sumiu no mundo sem me avisar E agora eu era um louco a perguntar O que é que a vida vai fazer de mim?


Explorando:

1-Pesquisar o significado das seguintes palavras: Nua,bedel,matines,bodoque,juiz, 2-Copie uma frase interrogativa. 3- Retire da musica: 6 palavras trissilaba ( palavras que sejam composta por 3 silabas) e 4 dissilaba ( composta por duas silabas)

4- Auto ditado

5- reescrevendo a musica com antonimos.

6- Elaborar listas com palavras de destaque

ATIVIDADES


Projeto: Quem canta seus males Espanta

Sopa

Palavra Cantada

O que que tem na sopa do neném? O que que tem na sopa do neném? Será que tem espinafre? Será que tem tomate? Será que tem feijão? Será que tem agrião? É um, é dois, é três... O que que tem na sopa do neném? O que que tem na sopa do neném? Será que tem farinha? Será que tem balinha!? Será que tem macarrão? Será que tem caminhão?! É um, é dois, é três... O que que tem na sopa do neném? O que que tem na sopa do neném? Será que tem rabanete? Será que tem sorvete!? Será que tem berinjela? Será que tem panela!? É um, é dois, é três... O que que tem na sopa do neném? O que que tem na sopa do neném? Será que tem mandioca? Será que tem minhoca!?! Será que tem jacaré!?! Será que tem chulé!?! É um, é dois, é três... O que que tem na sopa do neném? O que que tem na sopa do neném? Será que tem alho-poró? Será que tem sabão em pó?! Será que tem repolho? Será que tem piolho!? É um, é dois, é três... O que que tem na sopa do neném? O que que tem na sopa do neném? Será que tem caqui? Será que tem javali?! Será que tem palmito? Será que tem pirulito!?



Explorando a musica:

Retire do texto:

7 legumes,

Copie 3 frases interrogativas.

Faca uma lista de palavras que rimem

Quem canta seus males espanta - 2011



PROJETO "QUEM CANTA SEUS MALES ESPANTA..."

E. E.Professor Luis Tadeu Facion

Campinas -20011 Professora : Rosane Aparecida Ribeiro



"Deixe o som te levar"... Ouvir música é uma atividade gostosa e relaxante... Mexe com as emoções, equilibrando-as. Na educação, se utilizada como recurso, facilita a aprendizagem. Na Educação Infantil auxilia os pequenos na aprendizagem devido ao seu caráter lúdico. No Ensino Fundamental permite a assimilação de informações de forma dinâmica e descontraída. Na Educação Especial, abre possibilidades de aprendizagens para as crianças com deficiência. A música é a alma da vida. Portanto, entre neste universo e deixe-se levar



Temas Transversais: Pluralidade cultural interdisciplina com as demais áreas Português, Ciências, História e Geografia.

Tempo De Duração: Decorrer do ano letivo

Fontes De Informação: Livros de música e CDs com cantigas de roda, MPB, etc. Fonte: Cardápio de Projetos Programa escola que Vale. São Paulo: CEDAC / Centro de Educação para a Ação Comunitária, 2002. (retirado do site http://cenp.edunet.sp.gov.br/letravida/arquivos/guia_estudos/guia_de_estudos-leitura-bloco11.pdf)

Colaboradores: Equipe pedagógica bem como a comunidade escolar.



JUSTIFICATIVA: Segundo o filósofo Nietzsche, "sem música, a vida seria um erro". Talvez, apenas essa citação já justifique o trabalho envolvido neste projeto. Muitas vezes, deixamos de cantar com nossos alunos por causa do tempo, por vergonha ou porque não entendemos o valor que a música tem na formação do repertório cultural de uma pessoa. Por outro lado, passamos anos e anos cantando as mesmas músicas sem deixar que se amplie esse repertório. Por que é importante saber cantar Chico Buarque de Holanda, por exemplo? Poderíamos fazer aqui uma grande lista com respostas, mas, em breves palavras, dizemos: porque Chico faz letras preciosas, sabe jogar com as palavras, viveu a ditadura (que lhe trouxe o exílio), passou por cima da censura com músicas como "Apesar de você", é um grande conhecedor da nossa língua e consegue se colocar no lugar das mulheres, dos operários, dos que sofrem, dos que amam. Sempre com um respeito profundo (basta compararmos "O Grande Circo Místico" ou "Os Saltimbancos" com as músicas atuais que são oferecidas às crianças). Assim, a escolha de um projeto que envolva a música deve passar por certas perguntas: apenas um autor? (neste caso, seria interessante estudar um pouco da vida dele); um gênero? (aqui, caberiam vários autores – escolhendo-se Bossa Nova, o repertório a ser organizado contaria com Vinícius de Moraes, Tom Jobim, Toquinho, João Gilberto, entre outros. Vale lembrar que as referências históricas desse movimento poderiam enriquecer os estudos); variações dentro do mesmo gênero? (os diferentes tipos de samba, por exemplo); a história de alguns gêneros? (quando surgiu o Rock, com quem e como se deu sua evolução?); o valor das músicas folclóricas? (as cantigas de roda ou as músicas que acompanham as festas das diferentes cidades do país estariam privilegiadas). Além de tudo isso, é bom não esquecer que, dependendo da escolha, pode-se fazer associações com danças e brincadeiras. O trabalho com textos relacionados à tradição oral - as cantigas de roda e outras músicas - permite aos alunos, ainda em fase de alfabetização, escrever e refletir sobre textos cujo conteúdo já conhece, pois já foram ouvidos nos momentos de lazer, festas e comemorações típicas de sua cidade, através do contato com seus familiares e comunidade. Podem, assim, participar de situações de leitura e de escrita sem se preocuparem em decifrar o que está escrito, concentrando-se na reflexão sobre como o texto foi escrito e organizado. Além disso, por serem textos que se transformam em letra de música, podem ampliar suas experiências no campo da linguagem oral e participar de atividades nas quais tenham de aprender a adequar a entonação e o ritmo da fala de modo distinto ao que empregam em seu dia-a-dia. A música constitui um importante instrumento que pode contribuir significativamente na aprendizagem e no desenvolvimento do indivíduo, pois o desperta para um mundo prazeroso e satisfatório, para a mente e para o corpo, pois facilita a aprendizagem e também a socialização do mesmo. A música desenvolve a mente, equilibra as emoções, proporcionando paz de espírito na qual o indivíduo pode melhor concentrar em qualquer campo de pesquisa e do pensamento filosófico. Cientistas acreditam que a música treina o cérebro para formas superiores de raciocínio. Pesquisas mostram que crianças que estudam música saem-se melhor na escola e na vida e normalmente recebem notas mais altas. Desse modo fica evidente a importância da musicalidade no cotidiano, para o bem estar pessoal e para a formação do indivíduo.

APRENDIZAGEM DOS ALUNOS Prática de Leitura • Conhecer e memorizar um repertório de músicas por meio da leitura feita pelo professor e pelos próprios os alunos. • Adquirir fluência na leitura das letras das músicas, levando as outras informações literárias. • Identificar, nas letras das músicas, os jogos de palavras que envolvem significado ou formas, as rimas, as repetições que marcam os ritmos, as intenções do autor, a beleza da linguagem etc. • Adquirir mais confiança em si mesmo como leitores, atrevendo-se a antecipar o significado dos textos e preocupando-se, depois, em verificar suas antecipações. • Estabelecer relações entre diversos textos acerca de um mesmo tema e/ou entre as músicas estudadas. Conhecer alguns intérpretes e/ou compositores brasileiros, suas principais obras (compostas para crianças ou para adultos). • Distinguir o que se entende e o que não se entende no texto que está sendo lido, desenvolvendo assim um habito de pesquisa de novos vocábulos, compreender o significado de uma palavra desconhecida no texto a partir do contexto, do estabelecimento de relações com outros textos lidos e da busca no dicionário (principalmente, nos casos em que o significado exato da palavra é fundamental). Prática de Escrita • Copiar letras de músicas, observando aspectos como: organização textual, legibilidade e ortografia. • Escrever letras de músicas memorizadas, listas de títulos das músicas preferidas, nomes de intérpretes e/ou compositores, utilizando os conhecimentos disponíveis sobre o sistema de escrita, pedindo, com precisão crescente, as informações de que necessita, fazendo perguntas cada vez mais específicas. • Ditar as canções para o professor ou para o colega, adequando o ritmo da fala ao ritmo da escrita. • Estabelecer relações com a escrita de palavras conhecidas e recorrer a diversas fontes de informação existentes na classe em situações de escrita por si mesmos. • Colaborar em situações de produção coletiva de textos, acompanhando seu desenvolvimento, dando idéias acerca do que deve ser escrito, suprimido, modificado etc. • Colaborar em situações de produção de textos em duplas ou em pequenos grupos, atendo-se à sua função (que pode ser a de produtor, revisor, ou escriba). • Utilizar procedimentos e recursos próprios da produção de textos quando a tarefa for realizada individualmente (utilizar informações provenientes de fontes diversas, fazer rascunhos, revisar seu próprio texto simultaneamente à produção, discutir com outros leitores aspectos problemáticos do texto, reler o que se está escrevendo etc.) • Revisar o texto do ponto de vista ortográfico, considerando as regularidades aprendidas e a ortografia convencional de palavras de uso freqüente, uso de maiúscula ou minúscula a partir da distinção entre nomes próprios e comuns e inícios de oração. Comunicação Oral: • Escutar atentamente as músicas e memorizá-las. • Interessar-se em ouvir músicas e manifestar sentimentos, experiências, idéias e opiniões durante as situações de escuta de CDs, DVDS e/ou apresentações musicais. Aprender a ouvir , silenciosamente e atenciosamente percenbendo que tais fatores são exercícios diários a serem trabalhados no em todo desenvolver do projeto.




DESENVOLVIMENTO DO PROJETO Cantar, brincar e pesquisar... No dia-a-dia, as crianças vão cantar e brincar de roda. Quais são suas músicas preferidas? Elas têm relação com a cultura local? Será que seus pais e avós cantavam as mesmas cantigas quando crianças? Convidando os alunos para brincar e cantar na escola, o professor pode gerar discussões interessantes sobre a origem dessas cantigas, sua relação com a tradição oral da comunidade, do bairro ou com a cultura da região, ou ainda sobre as transformações que os ritmos e os movimentos que as acompanham sofreram ao longo dos tempos. Será também uma excelente oportunidade para ampliar seu repertório de cantigas e brincadeiras de roda, ao mesmo tempo em que aprendem sobre os costumes do lugar onde vivem. Caso conheçam poucas cantigas, o professor poderá organizar uma pesquisa junto de familiares e outras pessoas da comunidade, além de apresentar a eles CDs e livros sobre o assunto. É importante que, antes de iniciar o trabalho, seja feita uma pré-seleção das músicas com as quais tem intenção de trabalhar. Evidentemente, essa seleção será ampliada com as sugestões trazidas pelas crianças e com as que serão fruto de pesquisas. Entretanto, fazendo essa pré-seleção, o professor já poderá pensar na música que trabalhará primeiro e de que forma. Textos com repetições de palavras ajudam bastante as crianças, sobretudo, quando precisam ler ou escrever. Às vezes, um texto pode ser longo, mas apresenta tantas repetições que se torna mais fácil do que um outro mais curto e sem palavras repetidas ou refrões. Para isso, precisamos assumir uma atitude mais regular que poderá ter a seguinte seqüência semanal: • Ouvir músicas no gravador ou através de sua exposição pelo professor; • Ouvir músicas pausadamente, frase por frase, para que as crianças repitam, respeitando, inclusive, a melodia e o ritmo; • Pesquisar, no dicionário, as palavras desconhecidas; • Cantar todos os dias; • Pedir à classe para ditar a letra da música, de modo que o professor a reproduza em cartazes, depois expostos no mural da classe. Nessa atividade, é importante que o professor dê ao cartaz um uso freqüente: numa aula, poderá discutir como organizar as frases musicais (O que se escreve na parte de cima? Aonde começam as frases? Aonde terminam? Quando vamos para a linha de baixo? etc.); em outro momento, poderá pedir que um aluno siga a letra com o dedo, enquanto os outros a acompanham cantando (assim, aprenderão a direção da escrita e criarão estratégias de busca quando não for possível acompanhar a música). Em "Pirulito", por exemplo, caso o dedo da criança "se perca" pelo texto, e se for explicado que certas palavras se repetem, ela poderá se guiar com maior facilidade. Outra questão ainda importante no uso desse cartaz é a estabilização (aprendizado) de certas palavras. Se, por exemplo, estudou-se a música "O meu chapéu" e a palavra CHAPÉU estabilizou-se, as crianças poderão aproveitar esse conhecimento para escrever outras que também começam com CHA ou para reconhecer, em "Pombinha Branca", a frase “... chapéu do lado, meu namorado". Memorizar para poder ler... Quando a letra já for conhecida de todos, é interessante distribuí-la entre as crianças para que elas possam acompanhar a música, prática que todos nós fazemos quando queremos aprender determinada canção. Mas, como os alunos vão ler se ainda não sabem? Essa pergunta nos reporta à outra: como aprender a ler? E a resposta é: lendo. É no contato reflexivo com o texto – por isso, foram sugeridas as questões relacionadas ao cartaz - que as crianças irão se tornar, aos poucos, leitoras das músicas. Além de construir estratégias de busca com as crianças (palavras estabilizadas ou refrões), é importante propor atividades que as estimulem a ler do modo como sabem e a escrever, em lacunas, o que estiver faltando. Exemplo: Ai Lil,i Ai Lili, Ai Lou (intrepretação Gal Costa) Um passarinho me ensinou Uma canção feliz E quando solitário estou Mais triste do que sempre sou Recordo que ele me ensinou Nesta canção que diz: Eu vivo a vida cantando Ai Lili, ai Lili, ai lou Por isso sempre contente estou O que passou, passou O mundo gira depressa E nessas voltas que eu vou Em atividades como essa, as crianças poderão colocar em jogo suas estratégias de leitura. Da mesma forma que falamos em uma intencionalidade na escolha dos textos para se trabalhar, deve haver intencionalidade ao se criar atividades assim. Para tanto, precisamos pensar nas seguintes questões: quais palavras retirar? Quais deixar com o intuito de dar pistas? Qual a quantidade de espaços? Novamente, contamos com uma atitude reflexiva do professor em relação aos textos e em relação aos diferentes níveis de sua classe.


Escrever para não esquecer... O registro por escrito das letras das músicas tem uma importante função social: preservar e comunicar aos outros a diversidade e a riqueza da cultura local ou de outros lugares. Quando falamos de textos cujos conteúdos são conhecidos, temos que fazer uma pausa para ressaltar o quanto é essencial o trabalho com textos memorizados na alfabetização inicial. É a memorização que dará melhores condições para propostas de escrita com crianças ainda não-alfabetizadas, pois, como já dissemos, subtrai-se um dos problemas que as crianças enfrentam, ou seja, sabendo O QUE escrever, só precisam pensar em COMO escrever. Repete-se a questão que apareceu anteriormente: como os alunos vão escrever se ainda não sabem fazer isto? Repete-se a resposta: escrevendo. Dando oportunidade para que nossos alunos escrevam e pensem (é fundamental que as crianças leiam suas produções com o professor, o qual poderá sugerir pequenas alterações de acordo com aquilo que trabalhou, como, por exemplo, a escrita convencional de uma palavra estabilizada e que pode ser pesquisada no cartaz). O professor poderá propor ainda várias atividades: o registro feito a partir da audição da música, com o apoio do gravador; a memorização; um trabalho em duplas ou individualmente, uma cópia, um ditado, entre outros. O ditado é também uma atividade muito útil para os alunos, desde que promovida com o objetivo de ajudá-los a pensar sobre a grafia. A meta não é, simplesmente, decifrar letras ou apontar erros. O que queremos dizer com isso? Que, quando os alunos ditam para a professora escrever, eles podem descobrir várias questões importantes. E quando um aluno dita para o outro escrever, será que está aprendendo alguma coisa? Ele, ao contrário do que muitas vezes pensamos, não está num papel "menor"; está aprendendo a ditar, a recuperar o que já foi escrito, a prestar atenção na escrita das palavras etc. Muitas vezes, tendemos a considerar a cópia como uma atividade tradicional e, por isso, ou a abandonamos ou a consideramos imune de erros, somente pelo fato de ter sido feita pelos alunos segundo um modelo convencional. A cópia é uma atividade importantíssima e, no caso deste projeto, "cai como uma luva", uma vez que é um procedimento utilizado na prática social. É recomendável que comecem a copiar pequenas coisas (títulos e trechos curtos ou pequenas canções, por exemplo) para que questões como direção da escrita, ordem, posição das letras e grafia das palavras possam ser melhor cuidadas. Faz-se interessante ainda usar esta atividade para acurar a legibilidade do texto e perceber que a rapidez na cópia pode ser trabalhada a partir de determinadas estratégias do professor (alguém que copia letra por letra é, necessariamente, mais lento do que aquele que lê palavras inteiras antes de escrevê-las; o mais rápido será, é claro, quem lê frases inteiras). Curiosamente, pode ocorrer que justamente o mais rápido erre mais por não ter copiado letra por letra e, nesse caso, faz-se necessário que aprenda a revisar o que escrever a partir do modelo. Aos poucos, os desafios poderão aumentar, mas apenas quando a professora observar evoluções. Reler o que se escreveu é uma atitude que deve fazer parte de todas as atividades. A revisão é uma importante atividade que só tem sentido quando o aluno está presente para pensar a respeito do que errou. Organizar a classe para o trabalho Como organizar a classe para o trabalho? Como definir em que momento é melhor colocar os alunos juntos, em grupos de quatro, em duplas ou individualmente? Essa é uma questão que nos remete aos conteúdos diversos, já que cabe ao professor construir um ambiente em que todos tenham oportunidades para aprender. O critério é sempre pensar em maneiras de organização que ajudem cada criança a avançar, tendo em vista a possibilidade de observação pelo professor. Se vamos cantar, por exemplo, é melhor fazer isto com o grupo organizado em forma de círculo. Assim, obteremos um resultado mais bonito, respeitando a timidez de alguns e observando se sabem a letra. Se a proposta for escrever uma letra de música, colocando seis crianças em um grupo, o professor terá condições de distribuir papéis para cada um e observar como esses papéis estão se desenrolando? Ou seria melhor colocar os alunos em duplas de níveis próximos em que se revezariam entre a tarefa de registrar e a de ditar, lendo e sugerindo revisões? Nesse caso, qual deve ser o parceiro mais experiente? Faz-se necessário saber tirar proveito do agrupamento dos alunos, em vez de decidir na hora se a atividade será ou não individual. Inúmeras são as questões que aqui se colocam, mas, por hora, o importante é saber que pensar em uma atividade e na forma de propô-la aos alunos, de modo que se garanta a aprendizagem de todos (mesmo que com conteúdos diferentes) passa por uma análise preliminar do professor, ou seja, uma antecipação de qual a melhor forma de agrupamento, que alunos colocar num mesmo grupo, que duplas formar, quem deve se responsabilizar sobre o quê etc. Quanto mais clareza os alunos tiverem a respeito da tarefa e do que é esperado deles, melhores serão seus resultados. Cantar para se lembrar... Quando trabalhamos com um material sonoro, seu registro escrito não é suficiente para mostrar os ritmos e as melodias que marcam cada cantiga àqueles que não conhecem a linguagem musical. Por isso, é bom cantar e gravar as cantigas em uma fita cassete. O professor precisa ajudar a turma a "afinar a cantoria" e a trabalhar alguns aspectos relacionados à área de música. Há ainda outro aspecto a ser considerado: as cantigas de roda são, geralmente, acompanhadas por gestos e movimentos. Como registrá-los? O professor poderá propor a produção de pequenos textos descritivos, feitos a partir de uma análise coletiva das brincadeiras que acompanham cada cantiga. Seriam interessantes ainda propostas envolvendo desenhos dos diferentes passos de uma dança ou fotografias registrando brincadeiras musicadas. Desse jeito, outras pessoas poderão se apoiar nas imagens, compreendendo as danças e brincadeiras contidas no livro, além de prestigiar as letras das músicas que acompanharão a fita ou ate mesmo uma produção de slide dos mesmos. O trabalho é árduo: é preciso fazer uma nova seleção das cantigas, gravá-las, produzir o encarte que acompanhará a fita revisá-lo e planejar sua diagramação e apresentação. No caso da apresentação, além do ensaio (em que devem aparecer os rituais de apresentação e de finalização), é bom pensar em produzir um folheto explicativo que contenha a ordem das músicas que serão cantadas e um pequeno texto que contextualize as canções. Esse texto deve ser ditado pelas crianças a partir dos conhecimentos e informações adquiridos ao longo dos estudos. O material produzido deve passar por uma revisão final, garantindo a acuidade da apresentação.



Organizando as idéias Muitas questões apareceram até aqui. Vamos esclarecê-las para que não haja confusões futuras. No Projeto "Quem canta, seus males espanta", Muitas atividades poderão ser realizadas, porém, pertencem a campos diferentes. Há as que dão conta de aprofundar o conhecimento dos alunos em relação ao conteúdo do projeto - pesquisar as cantigas de roda, aprender suas letras, melodias, danças ou brincadeiras, reconhecer seu valor cultural e saber relacioná-las a seus contextos ("Pintor de Jundiaí", por exemplo, é do interior de São Paulo; determinado ritmo só pode ser do Maranhão etc.) -; há as que permitem trabalhar com questões ligadas à alfabetização - essas não se relacionam à aprendizagem do conteúdo do projeto, mas, sim, à aprendizagem da leitura e da escrita -; e há ainda as atividades permanentes que servem de apoio às anteriores. Assim, procurando elucidar tudo, temos a seguinte divisão: Atividades ligadas ao conteúdo do projeto: • Escolha do campo, pelo professor, com o qual irá trabalhar (cantigas de roda, cantigas ligadas a um gênero MPB etc.) • Coleta de material (livros, CDs, depoimentos de pessoas) para aprofundar o conhecimento sobre o assunto escolhido; • Audição de músicas e aprendizagem de canto (dançar e brincar, quando for o caso); • Elaboração de registros (e via imagens, quando for o caso) das músicas por escrito; • Organização do produto final com a classe. Atividades ligadas à alfabetização: • Leitura das letras das músicas trabalhadas; • Confecção de cartazes, ditados pelos alunos, com as letras das músicas (trabalhá-los para que as crianças saibam utilizá-los); • Confecção de cartazes com os títulos das músicas, a fim de classificá-las em ordem alfabética; • Várias propostas de escrita: os alunos ditam e a professora escreve; um aluno dita e outro escreve a letra inteira ou parte dela; os alunos copiam a letra do quadro-negro (vale lembrar que também copiamos nossas músicas preferidas no dia-a-dia); a professora realiza um ditado sobre a letra da música para que os alunos escrevam; caça-palavras ou palavras cruzadas envolvendo as palavras estabilizadas; textos com lacunas para preenchimento pelos alunos; títulos das canções feitos com letras móveis etc.; • Como, muitas vezes, temos alunos alfabetizados e alunos não-alfabetizados em uma mesma classe, podemos sugerir diferentes desafios a partir de um mesmo texto. Anteriormente, já foi comentada a questão ortográfica, mas outras propostas também cabem: os alfabetizados podem escrever um texto inteiro que tenham decorado, enquanto os não-alfabetizados o fazem apenas em parte; ou enquanto os não-alfabetizados têm palavras cruzadas com um banco de dados, os alfabetizados podem preencher os mesmos espaços, mas sem o recurso do banco de dados etc. Entretanto, é fundamental conhecer, preliminarmente, os diferentes níveis de conhecimento de escrita da classe para planejar atividades desafiadoras de acordo com cada estágio de aprendizado. Os já alfabetizados poderão, ainda, reproduzir a letra ouvindo-a no gravador e, depois, cantar a música para os colegas.


Sugestões de produto final

• Montagem de um pequeno coral apresentando e selecionando um repertorio que garanta o conhecimento de temas transversais. .