O reconhecimento da importância da família para o processo educacional se explicita em vários artigos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei Nº 9.394/96), que estabelecem a incumbência das instituições de ensino e de seus docentes se articularem com as famílias, visando integrá-las à escola, e auxiliarem a fortalecer os vínculos familiares, embora percebo que essa garantia da lei nem sempre e defendida afinal ainda lidamos com profissionais despreparados não só na educação como na saúde e consequentemente os familiares cada vez mais perdidos.
E o que puder sentir na entrevista apresentada bem como no diferentes casos que vejo na sociedade como um todo. Apesar da importância e da ênfase que as políticas educacionais têm dado à participação da família no processo educacional de seus filhos, ainda é muito incipiente o trabalho sistemático com as mesmas, principalmente nas redes públicas de ensino. Esse trabalho é organizado com mais dificuldade quando se trata da família de alunos surdos em uma perspectiva bilíngue, o qual exige a contratação de instrutor surdo para ensinar a Língua de Sinais.
Os familiares, frequentemente, expressam o desejo dos filhos surdos falarem como a principal modalidade de comunicação e esse desejo lidar com as dificuldades reconhecer as limitações é um longo caminho , ate haja a aceitação a orientação correta que os levem a percebem como o uso dos sinais, para os surdos, pode ativar a sua competência linguística, facilitando a aprendizagem do Português nas modalidades oral e escrita, principalmente por aumentar a compreensão ocorre todo um processo que no eu ver poderia ser menos complicado que tivéssemos desde de cedo um trabalho de orientação aos familiares não só no sentido de como conduzir o processo de aprendizagem dos seus filhos m,as ate mesmo de como lidar com as próprias frustrações , falo isso porque sou mãe de uma menina especial.
Tratada ate os 4 anos como Autista depois como síndrome de Dow atualmente x frágil e vejam hoje tem 17anos e já passei por muitos questionamentos desde dos médicos , professores enfim ate perceber que fundamnetal era a minha atitude diante daquilo que não se pode mudar mas que se pode e deve trabalhar. Por isso na leitura dessa entrevista não consegui deixar de rteever a minha própria trajetória sendo mãe.
A exemplo da deficiência intelectual Que ser surdo não é o fim da estrada, mas o começo de um novo modo de ser e estar no mundo, que se é feliz, pois não é escutar que garante ao ser humano esta felicidade, mas o sentimento de pertencimento. Quanto mais cedo conviver com outras crianças, jovens e adultos surdos construirá uma imagem positiva ao seu respeito.
Se os pais tivessem contato mais cedo com outros surdos, poderiam compreender que suas angústias quanto a um futuro poderiam ser amenizadas ao verem que os surdos aprendem, trabalham, se casam, tem uma vida como a de qualquer outra pessoa. Não é a surdez como qualquer outra deficiência que é o problema, mas o preconceito, a falta de informações ou as informações destorcidas da realidade que perpetuam .
É preciso estar próximo dos surdos para sentir toda a riqueza deste universo e proporcionar as crianças surdas à oportunidade de crescerem felizes e reconhecendo-se como capazes. “O ‘povo’ surdo é alegre. Talvez porque tenha havido muito sofrimento em sua infância. Eles têm prazer em se comunicar e se alegram sempre.”
(Observo o mesmo, independente do tipo de deficiência )
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